A SAÚDE VAI MAL com esta MORAL de um GESTOR : o Vara "alegadamente" a receber 10 mil euros por um favor? Que miséria! A ter de meter a mão na "massa", ao menos que fosse por uma boa maquia, assim ainda é censurado e gozado...
.
«Vimos por aí uma acusação de ser comunista contra o Dr.Arlindo Vicente. E espantámo-nos. Nem sequer o Snr. Inspector Rosa Casaco nem a Pide, nem o sinistro Tribunal plenário conseguiram provar que Arlindo Vicente era do PCP».
Se Arlindo Vicente era ou não era do PCP, é questão lateral... A prova formal a existir, está no segredo dos deuses... Não colhe o ataque "encapotado" ao blog Picozêzereabt. Cómico este ataque de raciocínio imberbe a este blog. Das coisas mais trágicas que se fomentam por Abrantes, em nome das "boas famílias" e das "sábias mentes" gabadas pelas tiazinhas no chá das cinco... Abrantes não muda, nem vê mais nada...
.
O que sabe de ARLINDO VICENTE, mostra isto claramente:
- «A candidatura à Presidência da República assumida por Arlindo Vicente em 1958 constitui um dos episódios mais marcantes da luta contra a ditadura fascista que amordaçou o povo português durante 48 anos. Arlindo Vicente inicia o seu percurso de resistência activa próximo do Movimento de Unidade Democrática (MUD).
Também na candidatura à presidência protagonizada pelo professor Rui Luís Gomes, em 1951, sob o nome do Movimento Social Democrático, promovido pelo PCP e outros antifascistas, Arlindo Vicente toma parte activa.
De 1951 a 1957 assiste-se a um refluxo da oposição (mas não da luta), a qual volta a surgir em força nas «eleições» para a «Assembleia Nacional» em 1957. Arlindo Vicente integra a lista da Oposição Democrática pelo círculo de Lisboa, mas o movimento não se apresenta às urnas.
Contra Tomás, a oposição aposta no nome de Cunha Leal, mas numa reviravolta talvez inesperada, o engenheiro alega indisponibilidade e, a 20 de Abril de 1958, em assembleia de delegados ocorrida na Cooperativa dos Trabalhadores de Portugal, em Lisboa, Arlindo Vicente é indicado como candidato da estrutura unitária.
No seguimento, o PCP emite diversos comunicados apelando à unidade de todos os sectores democráticos em torno da candidatura. Arlindo Vicente inicia a campanha no Sul do País. Grandes iniciativas acolhem o candidato em Faro, Beja, mas depois também em Coimbra e no Porto.
O «Pacto de Cacilhas» e a farsa consumada
Em face da repressão que se abate sobre as candidaturas do campo democrático, fica acordada a desistência de Arlindo Vicente em favor do general Humberto Delgado.
Prisão não tardou
No rescaldo das eleições fraudulentas fica ainda uma «espinha na garganta» do regime: Arlindo Vicente.
Chega a prisão, em Setembro de 1961.
È enviado para o Aljube onde permanece 19 dias e noites num compartimento com dois metros por um, os famosos «curros», sujeito a tortura e sem a necessária assistência médica.
Presente a tribunal, em Fevereiro de 1962, declara-se inocente e defende não ser um elemento «perigoso» como indica a PIDE, acusando-o por exemplo, de ter defendido elementos do MUD, de ter sido candidato a deputado e à Presidência da República, da notícia da sua prisão ter sido veiculada pelo... Avante!.
Em Julho acaba por ser libertado mas com uma pena de 20 meses de prisão correccional e cinco anos de suspensão de direitos políticos. Restava-lhe a pintura».
Também na candidatura à presidência protagonizada pelo professor Rui Luís Gomes, em 1951, sob o nome do Movimento Social Democrático, promovido pelo PCP e outros antifascistas, Arlindo Vicente toma parte activa.
De 1951 a 1957 assiste-se a um refluxo da oposição (mas não da luta), a qual volta a surgir em força nas «eleições» para a «Assembleia Nacional» em 1957. Arlindo Vicente integra a lista da Oposição Democrática pelo círculo de Lisboa, mas o movimento não se apresenta às urnas.
Contra Tomás, a oposição aposta no nome de Cunha Leal, mas numa reviravolta talvez inesperada, o engenheiro alega indisponibilidade e, a 20 de Abril de 1958, em assembleia de delegados ocorrida na Cooperativa dos Trabalhadores de Portugal, em Lisboa, Arlindo Vicente é indicado como candidato da estrutura unitária.
No seguimento, o PCP emite diversos comunicados apelando à unidade de todos os sectores democráticos em torno da candidatura. Arlindo Vicente inicia a campanha no Sul do País. Grandes iniciativas acolhem o candidato em Faro, Beja, mas depois também em Coimbra e no Porto.
O «Pacto de Cacilhas» e a farsa consumada
Em face da repressão que se abate sobre as candidaturas do campo democrático, fica acordada a desistência de Arlindo Vicente em favor do general Humberto Delgado.
Prisão não tardou
No rescaldo das eleições fraudulentas fica ainda uma «espinha na garganta» do regime: Arlindo Vicente.
Chega a prisão, em Setembro de 1961.
È enviado para o Aljube onde permanece 19 dias e noites num compartimento com dois metros por um, os famosos «curros», sujeito a tortura e sem a necessária assistência médica.
Presente a tribunal, em Fevereiro de 1962, declara-se inocente e defende não ser um elemento «perigoso» como indica a PIDE, acusando-o por exemplo, de ter defendido elementos do MUD, de ter sido candidato a deputado e à Presidência da República, da notícia da sua prisão ter sido veiculada pelo... Avante!.
Em Julho acaba por ser libertado mas com uma pena de 20 meses de prisão correccional e cinco anos de suspensão de direitos políticos. Restava-lhe a pintura».
.
(Relato extraído da União de Resistentes Antifascistas Portugueses)