POLÍTICA COM SERIEDADE
Juntar dez ou vinte nomes, a quatro anos das próximas eleições, nada vale. Há trinta e tal anos que se teima no mesmo, para fingir que a cidadania existe. E em cima das eleições, anulam-se as escolhas dentro dos partidos, todas as estratégias delineadas, e num repente lá vinga a última "coligação" combinada na tertúlia da noite anterior, depois de soprada pelo chá das cinco numa qualquer pastelaria, onde uns jotas de passagem acabaram de cravar o bolo e a coca-cola às tias. O pulsar das famílias de bem, ganha ali outro fermento de cidadania. Abençoada terra.
Juntar dez ou vinte nomes, a quatro anos das próximas eleições, nada vale. Há trinta e tal anos que se teima no mesmo, para fingir que a cidadania existe. E em cima das eleições, anulam-se as escolhas dentro dos partidos, todas as estratégias delineadas, e num repente lá vinga a última "coligação" combinada na tertúlia da noite anterior, depois de soprada pelo chá das cinco numa qualquer pastelaria, onde uns jotas de passagem acabaram de cravar o bolo e a coca-cola às tias. O pulsar das famílias de bem, ganha ali outro fermento de cidadania. Abençoada terra.
Leva-se essa conversa de comensais bem bebidos, a um escritório de advogados - mais um jota inchado de tanta importância atribuída - e lá sai uma eventual "coligação" certificada. Política com seriedade, será isto?!
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Quid juris?