Quem, como deputado municipal e novo líder da bancada do PSD, chamou a si aquele texto elogioso de um grupo empreiteiro - tão fustigado nos media e com "chumbos" sucessivos no Tribunal de Contas ( administrado pelo socialista Jorge Coelho), na forma como aqui denunciei o facto no penúltimo post, - não me parece ( quando em política, o que parece é...) pessoa com maturidade política, e isenção mínimas, para poder orientar a fiscalização municipal que cabe aos deputados municipais exercerem, numa autarquia onde decorrem várias actividades com muitas outras empresas empreiteiras, e não só...
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Inclusivé, diante da euforia pouco acautelada pelo executivo municipal, quanto ao significado e ao impacto social que representa, caso venha a verificar-se o desenvolvimento anunciado entre o Pego e Concavada. Nada nem ninguém parecem preocupados em antecipar estudos prévios sobre as consequências dessa anunciada transformação social, com implicações muito sérias ao nível do ordenamento do território e do desequilíbrio do equipamento autárquico.
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Infelizmente, o desequilíbrio entre a falta de previsão, a brandura da fiscalização, a ignorância na discussão dos factos e a fraca sustentabilidade dos argumentos e da ética costumam degenerar numa tragédia local.
E o PSD tem dois vereadores no executivo e 7 membros na Assembleia Municipal de Abrantes... ditos da oposição!
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