Lê-se no editorial de Martim Avillez no "i" :
- UM: A estrutura social do país e o seu modelo económico geram dependentes do Estado: 40% da população só sobrevive com apoios do Estado e, de todos esses portugueses activos economicamente, sobram ainda cerca de 1,6 milhões de famílias que vivem com pouco mais de 1600 euros por mês e, praticamente no topo da pirâmide de riqueza, umas 180 mil famílias fiscalmente ricas - com rendimentos de 3000 euros líquidos todos os meses.
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São praticamente 78% da população activa que, na verdade, não é economicamente livre nem socialmente móvel. Falta- -lhe dinheiro para comprar uma casa, para escolher escolas privadas, para optar por saúde paga e, descobriu-se há dias (estatísticas de Bruxelas), falta-lhe 1000 euros para fazer frente a despesas inesperadas. Ou seja, estas pessoas são totalmente dependentes do sistema - nada do que façam os conseguirá retirar da situação em que vivem.
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Não vale a pena falar de empreendedorismo: boa parte destas pessoas trabalha numa das 80% de empresas que compõem o tecido nacional: empresas com menos de quatro trabalhadores. Nenhum destes membros de quase 4 milhões de famílias portuguesas é livre.
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- DOIS: Se todos eles sentirem o peso dessa injustiça social, e em cima dela o fardo da inexistência de uma justiça (as pequenas empresas, quase todas as que existem em Portugal, não confiam na justiça para cobrar, por exemplo, as dívidas que têm junto de clientes), está preparado um cocktail explosivo para favorecer mais crimes e menos liberdade.
O economista Gary Becker não tinha dúvidas sobre o efeito dos incentivos na decisão de praticar o crime. Se a esses incentivos, que vimos, se adicionar a impunidade dos poderosos (ou a sensação de que todos metem a mão para ficar com o seu), Portugal tem tudo para se parecer com uma província europeia da América latina.É neste momento que os monárquicos choram o seu rei. Os adeptos de sociedades abertas e capitalistas preferem avisar: olhem o que acontece quando se retira liberdade à sociedade.
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Antº. Costa " esticou " demasiado a corda resumindo todo o problema à limpeza da floresta. Mas a que vai ser feita pelos privados. Pura falácia. O Estado, ainda tem muito mais a fazer. Faltam condições de dignidade social e económica aos rurais. Sobra muita floresta onde escasseia árvores de fruta, vinha e criação de gado. Uma vida equilibrada, rica e variada. Marcelo não escondeu quanto o segundo relatório aprofundou em relação ao anterior. Ainda havia (e há!) coisas por saber.

Companheiro Paulo Portas, todas as lideranças têm um fim.

ALDEIA de MATO e SOUTO com a sua "UNIÃO" tem o caminho aberto para serem a MAIOR e MAIS PROMISSORA FREGUESIA do CONCELHO de ABRANTES. Basta saber livrar-se uns "certos jumentos" da canga autárquica...
BLOGUE PICO do ZÊZERE ABT
INICIADO em 27.10.2007
Abrantes-Popular.blogspot.com

Nos idos de 1970 torneios sem subsídios mas muito amor e suor...

Equipa de futebol do Souto, c/ João Pico a capitão da equipa ( 2º em cima à esqª.)
É esta a obra que Sócrates inaugurou e depois mandou "AFUNDAR"...

Paulo Portas e João Pico vendo o Parque Ribeirinho...
O Urbanizador foi mesmo a Câmara, acreditem!...

Alta tensão sobre Urbanização Municipal nas Arreciadas
Fados no Rossio ao do Sul do Tejo, ontem no Jantar dos Lyon`s de Abrantes
Nuno Pico acompanhado à guitarra por Alfredo Gomes e na viola José Mário Moura
CIDAS, em 1975,a água de REGA no SOUTO - 10 anos antes da água dos SMAS! FUI um dos FUNDADORES!
E desafiei o então presidente, Engº José Bioucas a ir à albufeira do Castelo de Bode connosco buscar água para a freguesia e para ABRANTES. Só que o Engº riu-se... E só em 2001 é que lá foram à albufeira... Tive razão antes do tempo...
Nascido e baptizado no Souto, comigo não há dúvidas de que sou do Souto de Abrantes

Retábulo da Matriz do Souto onde João Pico foi baptizado