Saltam para os jornais a elogiarem-se uns aos outros.
Mas a elogiarem o quê?
Se nada aconteceu de positivo e muitos nem sequer esboçaram a intenção de fazer obra, porque razão combinaram entre si esses elogios cruzados?
Elogias-me a mim e eu elogio-te a ti. Porquê tudo isto?
É simples: o "crime compensa" e o marketing opera genialidades!
O advogado sentiu remorsos e denunciou um logro, que tinha a obrigação de ter visto antes: valha a verdade. Mas mais vale tarde do que nunca.
Ninguém mais entre os 2600 assinantes da petição da candidatura dos ditos "independentes" , achou por bem acompanhar o gesto do advogado. Fizeram-se desentendidos?!
Quanto ao eleitorado, parece que tudo aceita, vindo do seu clube. Não interessa o bom futebol ou a boa política. Interessa é ganhar o nosso clube...
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Porém, o paradigma económico alterou-se. Não é certo que o Estado possa continuar a pagar todos os meses os salários aos seus funcionários, e a garantir as pensões de reforma.
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Um ex-ministro e marido da actual ministra da Educação avisa que para haver um nível igual ao de Portugal por todo o mundo, eram precisos os recursos de dois planetas como a Terra.
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Augusto Mateus (que já fez estudos económicos para Abrantes) diz qual vai ser o pensamento da próxima década. O professor catedrático no ISEG aponta: a capacidade de tomar riscos e potenciar a criatividade e a cultura serão os factores decisivos para a o sucesso na economia da próxima década.
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Agora digam lá, será o grupo de "independentes" que seguiu uma miragem e parece fingir continuar a ver o que não existe, mais essa gente que se acotovelou toda numa mesma facção do PSD local, e que nos vêm repetindo todos os anos, que "agora chegou a nossa vez", quem nos irá dar algum retorno de bem estar e progresso económico?!
Tão pouco uns doutores cujos cursos superiores nos custaram milhares de contos dos nossos impostos e que se pavoneiam com os títulos académicos, como se isso provasse a sua inteligência. E tudo o que signifique obra, leva o chumbo asinino dos niilistas, ditos "académicos". Juraram entre si um pacto de elogios académicos, que pavoneiam até à exaustão. E os honrados munícipes que tirem o pão da boca dos seus filhos, para sustentarem essa corja de inúteis!
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Primeiro, eles nem sabem como chegar a qualquer progresso social e económico.
Segundo, souberam foi atingir a sua carreira, da forma mais óbvia e egoísta.
Terceiro, nunca tomaram riscos, potenciaram a criatividade e da cultura chamam-lhe sua e só para mostrarem a sua cultura, nunca o fazem de forma generosa, exigindo imediatamente, um contrato assinado e um chorudo cheque à cabeça.
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Os eleitores, que têm entre si 40 % de portugueses em estado de pobreza, não são a melhor ajuda para as necessárias mudanças e riscos. A menos que surjam factores que potenciem o desespero, de quem já não tem nada a perder.
Nestes próximos tempos irão descobrir todo o logro para onde os empurraram. O espaço de facilidades para a mediocridade e o cinismo terminou. A crescente consciencialização de quem está a sofrer na pele as agruras desta crise - fome, desemprego, falta de esperança no futuro - não irá dar mais tréguas a essa gente.
Cuidem-se!