«Na Suécia, por exemplo, o primeiro-ministro recusou comprar a Saab à General Motors.
Fredrik Reinfeldt considerou que o dinheiro dos contribuintes - "destinado à educação e à saúde" - não pode servir para tapar o buraco de uma empresa de carros.
O facto de a Saab ser de origem sueca não lhe exaltou o patriotismo nem a veia demagógica. O excesso de oferta no mercado automóvel foi suficiente para o convencer de que seria mau negócio. É para isso que servem os políticos: fazer escolhas difíceis.
Testado pela mesma realidade, Sócrates facilitou e falhou. Não é injustiça: o primeiro-ministro falhou e deixou o país num beco sem saída.»
in editorial do "i".