O Sr. Amândio Mendes da Silva é o militante do CDS nº 140100057, desde 18/05/1983, a esposa é igualmente militante do CDS e o sobrinho e sócio na empresa, engº Amândio Jorge Mendes Gonçalves é militante do CDS nº 14000071 desde 8/01/1993.
Convidado ao acto eleitoral da Concelhia do CDS, quando em 2007 estava em causa a direcção da Concelhia ir parar às mãos de um militante e dirigente de Constância prometeu ir votar ele e a esposa. Deu-me a sua palavra de honra. E o sobrinho a seu lado, corroborou da mesma ideia de que iria votar e pugnar para que fossem abrantinos a mandarem na Concelhia do CDS. Compromisso dado pessoalmente a João Pico e ao Dr. Joaquim Ribeiro.
No dia da votação nenhum compareceu. Consegui a ligação ao sobrinho e durante mais de meia hora expliquei-lhe como eram importantes os votos dos três. Respondeu-me que estava em sua casa com amigos e familiares. Prometi que teria alguém à porta para lhe guardar o espaço para estacionar e só teria que subir ao 1º piso, votar e sair logo, coisa que demorava dois minutos. Nem assim aceitaram cumprir com a palavra dada.
Nas directas, apesar de dizerem ter uma grande estima pelo Dr. Paulo portas também disseram que iriam votar e não compareceram na concelhia local.
No ano seguinte na visita a Abrantes do Dr. Paulo Portas prometeram estar presentes e não compareceram. No jantar da candidatura do CDS às Autárquicas em 13 de Fevereiro de 2009 prometeu o Sr. Amândio estar presente com a esposa e não compareceu, dando a desculpa que chegou cansado a casa.
Finalmente, no jantar da Cascata em Junho de 2009, para as Eleições Europeias novamente foi convidado e disse que estaria presente. Cheguei mesmo a dizer que se ele faltasse novamente iria tomar esse facto como uma afronta pessoal.
Mais uma vez faltou. No dia seguinte telefonei-lhe e disse-lhe directamente que tinha sido a última vez que me mentia. Daí para a frente não o iria convidar para mais nada.
Assim fiz.
A foto que apareceu nos post anteriores com a candidata foi tirada nesses dias de Junho de 2009 e pertencia à candidatura do PS, no dia da apresentação da Comissão de Honra do PS a que pertenceu. Podia ter dito que tinha feito essa opcção. Como podia já ter dito que foi em 6 de Fevereiro de 2009, ao jantar da candidatura do PS, oito dias antes da apresentação da candidatura autárquica do CDS em Rio de Moinhos. Não teve a lisura de procedimentos e a hombridade de o dizer.
Como militante do CDS teve um comportamento inteiramente desleal e condenável.
Era merecedor de colher todas as críticas possíveis e severas, que tudo fez para merecer. O reparo feito na altura até foi bastante brando, face à desfaçatez continuada do militante nos últimos dois anos, de completo desprezo para com o Partido de que era e se dizia um grande militante. Um convencimento que colheu ao olhar-se para o espelho ou para o umbigo próprio.
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Passados estes meses todos, surge este negócio de um terreno cujo preço não parece ter um valor natural e correcto nas transacções habituais. Quem fez destas transacções às centenas sabe que nenhum imóvel costuma ser negociado por preços com os pormenores dos 618.559,20 € !
Se os 559 euros já são têm si, qualquer coisa estranha, o que dizer então daquele pormenor surrealista dos 20 cêntimos?!
Eram 600 euros arredondados ou quando muito 618 mil euros e ponto final parágrafo!
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E convenhamos, entre a área da Zona Industrial Norte, a Gonçalinha, o Tapadão, Canaverde e o Tecnopolo não havia mesmo outro espaço disponível e mais central para Alferrarede?!
Porque razão a Junta e a Assembleia de Freguesia não foram informadas?
Porque razão na convocatória da Assembleia Municipal não veio especificado na Ordem de Trabalhos a finalidade do terreno a adquirir?
Porque razão a presidente da Câmara, depois de confrontada com esta Moção da autarquia de Alferrarede já admite deixar o terreno para Zona Verde?
Então compra-se um terreno onde não faltam Zonas Verdes dos urbanizadores, por 618.559,20 € para uma escola e depois passa-se para zona Verde do pé para a mão?
Aqui não afirmamos nada. Mas colocamos muitas perguntas, com inteira legitimidade.
Não basta à mulher de César ser séria, é preciso parecê-lo.
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