E logo correram a gritar em alarido, que a presidente teria "desautorizado" o ex-presidente Nelson a propósito da entrega a esse Núcleo da Ordem em Abrantes - à "corporação" dos que desenham coisas para os "trolhas", empreiteiros e construtores executarem o projecto ( coisas horrorosas as desses "trolhas"... topam a hipocrisia?!).
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Ora não houve desautorização nenhuma. Foi até a presidente como vereadora há menos de um ano atrás quem propôs e alargou ao Arqº Carrilho da Graça, a seguir ao o projecto dos novos Paços do Concelho, também a requalificação do quarteirão à volta da Rua da Nª Srª da Conceição!
Agora como o vice-presidente é arquitecto e ex-presidente desse Núcleo da Ordem por Abrantes e como as verbas serão escassas para pagar tanto trabalho ao caro atelier de Carrilho da Graça, tudo pareceu encaminhar-se para um protocolo com a Ordem para ser esta a coordenar os concursos dos projectos que antes foram atribuídos a Carrilho da Graça. Vejamos se não serão depois mais uns concursos anulados, como vem sendo prática da presidente, o que muito deixaria os "Manetas" em puro histerismo...
Desconhecem-se todos os pormenores que levaram a retirar a Carrilho da Graça o que em Julho de 2009 lhe fora confiado. Alguém anda a dar o dito por não dito. E receio que possam haver contrapartidas compensatórias mal esclarecidas.
Porque a Ordem é uma "corporação" ligada aos arquitectos. Não é uma entidade pública ou administrativa, representativa dos munícipes... É bom esclerecer isso!
Que interesses inconfessados fizeram esses "Abrantes de Junot" - "os novos Manetas", das mãos à cabeça - proclamarem-se contra a Moção saída de uma Assembleia de Freguesia votada democraticamente por eleitos legítimos e por unanimidade contra a localização de uma nova escola na rua da Chainça, quando estão prestes a serem concluídas as grandes obras de restauro da Escola da Chainça, tudo na freguesia de S. Vicente e fez a presidente avançar com a compra de um terreno por 618.559,20€ uma verba que não aparenta boa negociação logo à partida, pois não há um arredondamento de desconto ( vulgo 600 mil ou 618 mil), terreno que na crise actual, mais ninguém o iria comprar, muito menos a uma segunda-feira de Carnaval, e que diante dessa Moção logo se apresse a presidente a disponibilizar-se a alterar os limites da freguesia de Alferrarede, gerando uma eventual contra-resposta da Assembleia de Freguesia de S. Vicente: uma guerra de capelinhas infindável.
Toda essa disponibilidade artificial, da presidente, só visa salvar a compra desse terreno, que poderá ficar para Zona Verde, como se a Quinta do Vale de Rãs e Vale de Arcas já não bastassem.
Porque o que os Abrantes de Junot não esclarecem e querem fazer passar por parvos todos os abrantinos e principalmente os incisivos e assertivos autarcas e fregueses de Alferrarede, que sabem muito bem, que o que mais não faltam são terrenos mais centralizados por Alferrarede, ali bem no coração entre a Zona Industrial Norte e Sul, a Canaverde até ao Tecnopolo, tudo terrenos infra-estruterados e com belas vias de acesso e rotundas interrompidas, à espera de melhores dias.
Não era preciso irem acotovelar-se para os limites da Chainça e dos Telheiros, como o vereador do ICA, Carlos Arês fez notar na sua reserva de declaração de voto, não obstante ter votado na Sessão de Câmara na unanimidade.
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Quanto aos sócios da empresa nada apontei, senão a conduta que tiveram com o CDS local de que são militantes e que depois de tantas tomadas de posição em que se diziam do CDS e agiam em contradição e até em desrespeito com o CDS, nunca tivessem tido a hombridade e a lealdade de dizerem: nós estamos com o PS!
Era isso que se lhes exigia e ninguém mais falava no assunto. E no limite até poderiam ter colocado a sua desfiliação à disposição dos orgãos do partido.
Percebe-se que estas situações de grande e elevada conduta ética e moral, não estão à altura dos herdeiros de Junot, para quem o que conta é o "assalto às mordomias"...
E tudo e todos excluem, sejam os autarcas legítimos de Alferrarede, sejam os habitantes das freguesias rurais que desconsideram e aviltam, como Junot há 200 anos o fazia dando ordens ao Maneta para os massacrar e matar.
Os "novos Manetas das mãos à cabeça" pularam logo de histerismo.
E querem agora fazer alarido à volta da cautela de outros que aguardam o normal desenvolvimento dos processos que apontam Nelson de Carvalho como arguido. Está tudo em segredo de Justiça. Não vale virem dizer e exigirem mais nada. Agora só a Justiça pode e deve cumprir o que tem em mãos.
Só não se percebe é a pressa em ilibar outros, como os "novos Manetas" propõem.
Eles já se julgam justiceiros de arruadas?!
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Cuidado abrantinos, os "novos Manetas" estão de volta, sob a capa do anonimato e chamam anónimos aos outros, como se o blog Abrantes Popular não fosse o blog da candidatura autárquica do CDS em 2009, como sempre se afirmou.
Pena que nada possamos hoje saber da atribulada candidatura de 2001 em nome dos "independentes do PP"...
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Esses "novos Manetas" só pretendem desmobilizar os cidadãos - o ataque miserável à Moção dos autarcas de Alferrarede são disso exemplo - para fazer crer que a presidente e o PS são únicos.
Mais papistas que o Maneta e o Junot juntos, até se propôem acabar com a freguesia de Alferrarede!!!
Valentes "Manetas" de mãos e cabeça!