O relato transcrito no Mirante online deixa um mar de contradições em toda a história.
Se acrescentarmos que o sócio da firma vendedora do terreno (onde não se sabe o que mais lá se poderia construir algum dia, nem quando apareceria outro comprador como a presidente de malinha à tiracolo...) era o surpreendente militante CDS e voluntarioso membro da sua Comissão de Honra, e a sessão da Assembleia Municipal que aprovou a compra proposta pela câmara (na sessão de 2ª feira de Carnaval e votada pela unanimidade do PS, PSD e ICA), foi presidida pelo ministro Jorge Lacão, autarca municipal em Abrantes, já podemos ver como o 1º. Sócrates não tem sorte com a gente deste governo.
E nós com esta gente, a sorte que nos espera, será a equiparação à Grécia!
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Aqui fica o relato tortuoso e contraditório nesta ida às compras da presidente, por estes dias de Carnaval...
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«nem a junta nem a assembleia de freguesia de Alferrarede foram formalmente consultados ou informados”, sobre o processo.
O presidente da assembleia de freguesia de Alferrarede, Nelson Matos, afirmou à agência Lusa que os autarcas eleitos “lamentam” que a Câmara de Abrantes tenha decidido “ignorar uma promessa pública e reiterada”, de construir o novo Centro Escolar de Alferrarede em Alferrarede, acrescentando “repudiar o comportamento” da autarquia que, com a decisão de “deslocalizar mais um equipamento para fora” da localidade, vem “defraudar as legítimas expectativas dos cidadãos”.
“Apesar da proximidade, não deixa de ser caricato ouvir dizer que o Centro Escolar de Alferrarede vai ser construído em São Vicente”, afirmou o autarca, que defende a construção do futuro equipamento “no centro” da freguesia pela “centralidade, acessibilidade e dinâmicas que induz”.
“Esta é uma posição unânime de todas as forças políticas representadas e que resulta de uma preocupação legítima em defender os melhores interesses da freguesia”, disse Nelson Matos.
Segundo o presidente da assembleia de freguesia, os autarcas eleitos “não deixarão de lutar com todos os meios legítimos à disposição para que esta nefasta, infeliz e incompreensível decisão seja revogada e o novo Centro Escolar de Alferrarede seja construído dentro dos limites da Freguesia de Alferrarede”.
A presidente da Câmara de Abrantes afirmou que os responsáveis da freguesia “estavam informados sobre a situação” adiantando que o terreno “está no limite” das duas freguesias, - Alferrarede e São Vicente -, e foi escolhido “por apresentar as melhores condições” para a instalação do futuro Centro Escolar.
Segundo acrescentou Maria do Céu Albuquerque, que já agendou uma reunião de trabalho com os responsáveis da freguesia, o terreno agora adquirido tem um potencial para a construção de um espaço verde, “um pulmão que faça a ligação entre o Aquapolis, a Quinta da Arca e o Parque Urbano de São Lourenço”.
“Este é o local mais adequado porque apresenta as melhores acessibilidades e está numa zona de expansão da freguesia de Alferrarede”, defendeu a autarca.
Contudo, Céu Albuquerque afirmou que tem “disponibilidade” para alterar a localização do futuro Centro Escolar “desde que a junta de freguesia apresente um terreno alternativo com as mesmas características e dimensões“.
“Ou então, sempre podemos redefinir ou actualizar os limites administrativos das suas freguesias”, concluiu.»
O presidente da assembleia de freguesia de Alferrarede, Nelson Matos, afirmou à agência Lusa que os autarcas eleitos “lamentam” que a Câmara de Abrantes tenha decidido “ignorar uma promessa pública e reiterada”, de construir o novo Centro Escolar de Alferrarede em Alferrarede, acrescentando “repudiar o comportamento” da autarquia que, com a decisão de “deslocalizar mais um equipamento para fora” da localidade, vem “defraudar as legítimas expectativas dos cidadãos”.
“Apesar da proximidade, não deixa de ser caricato ouvir dizer que o Centro Escolar de Alferrarede vai ser construído em São Vicente”, afirmou o autarca, que defende a construção do futuro equipamento “no centro” da freguesia pela “centralidade, acessibilidade e dinâmicas que induz”.
“Esta é uma posição unânime de todas as forças políticas representadas e que resulta de uma preocupação legítima em defender os melhores interesses da freguesia”, disse Nelson Matos.
Segundo o presidente da assembleia de freguesia, os autarcas eleitos “não deixarão de lutar com todos os meios legítimos à disposição para que esta nefasta, infeliz e incompreensível decisão seja revogada e o novo Centro Escolar de Alferrarede seja construído dentro dos limites da Freguesia de Alferrarede”.
A presidente da Câmara de Abrantes afirmou que os responsáveis da freguesia “estavam informados sobre a situação” adiantando que o terreno “está no limite” das duas freguesias, - Alferrarede e São Vicente -, e foi escolhido “por apresentar as melhores condições” para a instalação do futuro Centro Escolar.
Segundo acrescentou Maria do Céu Albuquerque, que já agendou uma reunião de trabalho com os responsáveis da freguesia, o terreno agora adquirido tem um potencial para a construção de um espaço verde, “um pulmão que faça a ligação entre o Aquapolis, a Quinta da Arca e o Parque Urbano de São Lourenço”.
“Este é o local mais adequado porque apresenta as melhores acessibilidades e está numa zona de expansão da freguesia de Alferrarede”, defendeu a autarca.
Contudo, Céu Albuquerque afirmou que tem “disponibilidade” para alterar a localização do futuro Centro Escolar “desde que a junta de freguesia apresente um terreno alternativo com as mesmas características e dimensões“.
“Ou então, sempre podemos redefinir ou actualizar os limites administrativos das suas freguesias”, concluiu.»
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NOTA: Redefinir os limites das duas freguesias nunca irá trazer a centralidade desejada pelos autarcas de Alferrarede.
Também não se compreende que a compra de um potencial pulmão de verde, pudesse ter como motivo principal de compra, a implantação de um Centro Escolar, necessariamente, com imóveis e vedação muito limitativa de acesso ao público.
Uma escola não é propriamente um museu ou uma biblioteca com jardins públicos à volta para toda a gente...
Depois, o que mais há por toda a Alferrarede são extensos campos baldios com ruas alcatroadas por todo o lado e bem mais centrais.
O terreno está localizado numa rua da Chainça de sentido único e à beira de uma urbanização nova e sem acessos dignos, na freguesia vizinha de S. Vicente, tendo a Chainça obtido um Novo Centro Escolar, totalmente restaurado a 500 metros deste terreno.
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Com argumentos destes, a presidente mais "encrava" o empresário vendedor do terreno e seu apoiante na comissão de Honra da sua Candidatura pelo PS, em 2009.
Convirá a presidente, que nestes tempos de austeridade, não se pode andar a gastar dinheiro em compras supérfluas...