Li hoje num semanário, o texto mais ignóbil e mais peçonhento que alguma vez passou pela imprensa local, que comparado com certas descargas da bílis do Dr. Armando Fernandes, faz deste um menino de coro.
O texto assinado por um sujeito que para além dos salários auferidos no Estado toda a sua vida, que teriam alimentado os mais necessitados de todo o concelho de Abrantes, ainda causou os maiores prejuízos ao concelho, ao património municipal e à boa imagem do concelho: um desastre completo!
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Pois bem, esse infeliz e incompetente VPC como gostava de lhe chamar o Dr. Consciência foi entre outros o autor e cúmplice dos maiores disparates erguidos no concelho, como vice-presidente em quase oito anos. Milhões de euros foram desbaratados em obras mal dimensionadas e pior executadas.
Para além da co-responsabilidade nas obras faraónicas no concelho, com o Aquapolis à cabeça, implantou a captação da Cabeça Gorda sem nunca se preocupar com os esgotos das habitações circundantes a essa captação.
Deixou a etar da Fonte quente a descarregar para a charca do Aquapolis.
Instalou da forma miserável que se sabe os célebres "bungalows" na praia fluvial da Aldeia de Mato;
Instalou a conduta da Cabeça Gorda sem uma única boca de incêndio no percurso de 14 km, a maior parte em zonas de atravessamento florestal; o depósito de reserva de água da Aldeia de Mato, na EN 358, podendo ter ligação a essa conduta da Cabeça Gorda, acabou por ter de sere abastecida por auto-tanques dos Bombeiros que vão encher ao Sardoal.
As pontes da Amoreira, da Aldeínha e do Paúl/vale da Abrançalha foram arrastadas pelo leito de cheia, mal choveu uma décima da água que choveu numa manhã na Madeira.
Avisado por mim, ainda vereador substituto, para cuidar das guardas de segurança ou instalar rails metálicos sobre maciços resistentes, na estrada Atalaia(Souto) para as Sentieiras (Fontes), desdenhou como só os idiotas e ignorantes o sabem fazer; dois anos depois ruía toda a estrada que ele dizia restaurada e cujo lixo tinha sido escondido debaixo desse tapete de betuminoso, ficando a estrada interrompida vários meses.
Foi com ele em vice-presidente que ruíram as muralhas do Castelo por duas vezes e os muros do Jardim do Castelo já desapareceram quase por completo;
Mal saíu da câmara as primeiras chuvas - nada comparáveis à tromba de água da Madeira - fez ruir metade do troço da Avenida do Paiol, na cidade.
Foi com ele que o Mercado semanal ficou instalado vergonhosamente no campo do Barro Vermelho e sem uma única retrete.
Foi com ele em vice-presidente, que ardeu o concelho quase todo, e as chamas chegaram à cidade ( 2003 e 2005 e 2007 nas Mouriscas).
Foi com ele que se registaram as frases mais estúpidas e miseráveis do anedotório de Abrantes, desde a "benção por a hipotetica barragem do Almourol poder submergir o açude, o que nos livrava a despesas incomportáveis com a sua manutenção" e tantas outras que seria fastidioso agora reproduzir.
Foi este indivíduo que deturpando tudo o que com grande coragem e determinação - coisa que VPP nunca soube o que isso era na vida de mero burocrata - o Dr. Alberto João Jardim teve o cuidado de sublinhar numa entrevista a Judite de Sousa, quanto às obras que iria refazer, como nos últimos anos andou a fazer e bem, pois essas ficaram de pé, e que o que ruiu foram obras desde a monarquia e o Estado Novo.
Havia casas em proximidade com ribeiras, mas como muito bem assinalou João Jardim, essas casas não as podia ir lá mandar deitar abaixo, alegando poder vir aí uma catástrofe em quem ninguém iria acreditar que fosse possível.
Imagino o que não diriam esses outros VPC, se Alberto João quisesse demolir algumas dessas casas, antes desta tragédia...
Se houvesse uma queda de água de 180 litros por m2 numa hora, - como ocorreu na Madeira - metade do Centro Histórico iria nas cheias, as muralhas do Castelo e os paredões que se abatem sobre a Escola dos Quinchosos teriam chegado ao Tejo; o que ainda resta da avenida do Paiol teria desaparecido; a avenida António Farinha Pereira e a rotunda do Olival ficariam destruídas; as barreiras do Espinhaço de Cão não se sabe onde iriam parar; as ribeiras da Abrançalha, de Rio de Moínhos e da Amoreira teriam inundado e arrasado vastas áreas no seus longos percursos.
É preciso não esquecer há dois anos que uma tromba de água por ocasião do dia das Festas da Cidade, deixou todas as lojas do Centro Histórico inundadas. O VPC era o vice-presidente e foi 6 anos o responsável directo pelos SMAS.
Com tudo isto e muito mais que ficou por dizer, aquele sujeito deveria imediatamente ser expulso da chefia dos SMAS, pois não tem perfil - nem carácter - para estar à frente de uma área tão sensível como são os SMAS.
