(2 769) - Hoje o Mercado Diário já não abre... E agora?

A falta de condições de higiene, que a presidente já conhecia há muito, deixou a presidente "paradinha".

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A presidente que resultou da decisão de oito mil abrantinos não pode arcar sozinha com uma cumplicidade irresponsável da cidadania de face oculta. Há uma "burka"!

E há uma vergonha colectiva. A imagem de Abrantes desceu quanto no "ranking" das cidades?

Quantos investidores sentiram estímulo nesta decisão da ASAE, que se adivinhava há muito tempo.

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Mais um "edifício" municipal que ruiu com estrondo. Não sei o que terá a presidente para anunciar quando completar o seu primeiro ano de desgovernação...

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Mas deixo aqui as declarações surpreendentes da presidente, à Lusa, como vêm no Mirante online:

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«A “falta de higiene e insuficiências sanitárias” estiveram na origem do encerramento do mercado diário de Abrantes pela Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE).
A presidente da câmara, Maria do Céu Albuquerque (PS), disse à agência Lusa que o encerramento coloca em sérias dificuldades os comerciantes que ali vendiam. “Tudo fizemos para impedir que acontecesse desta maneira, assim de um dia para o outro”, afirmou.
“Já reunimos com 11 dos comerciantes que fazem o mercado todos os dias para tentar perceber qual era a implicação nas suas vidas pessoais, profissionais e familiares e percebemos que a grande maioria depende desta actividade, o que implica que tomemos medidas rápidas para podermos ultrapassar esta situação”, adiantou a autarca.
Maria do Céu Albuquerque informou que a câmara municipal está a ponderar duas soluções a curto prazo. Ou instalar os vendedores em dois espaços comerciais no centro histórico da cidade - um para a venda de legumes, fruta e hortaliça e outro para a venda de carnes - ou efectuar uma pequena intervenção que qualifique minimamente o actual espaço do mercado, de maneira a que a ASAE permita que o mercado possa reabrir até à entrada em funcionamento de um novo mercado que poderá vir a funcionar no edifício da antiga oficina da Rodoviária.»

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Nelson de Carvalho abandonou este Mercado durante 16 anos. Os três últimos anos foram em "parceria" com a vereadora hoje presidente.

Não obstante, a presidente ainda conseguiu dizer com tanta frieza esta frase sintomática e cínica " tudo fizemos para impedir que acontecesse desta maneira, assim de um dia para o outro"...

Claro, que ela diz estas e outras coisas, porque sente-se protegida por uma "corte" de cúmplices, que nunca dirão "o rei vai nu"...
E depois logo adianta redentora: já tem duas soluções!!!

Mas não teve uma única pinga de zelo para evitar o fecho do mercado nestas condições terceiro-mundistas.

Vai abrir duas "lojas" no Centro Comercial. Eu aconselharia três, pois esqueceu-se da venda de frangos já há muito encerrada pela ASAE.

Ou então, diz a presidente, fazer umas obras mínimas no actual Mercado até dar tempo para as obras do novo Mercado que poderá vir a funcionar no edifício da Garagem dos Claras/Rodoviária.

Então, os novos Paços do Concelho, "faraónicos" já não abarcam a velha Estação Rodoviária?!

Vamos ter o Rossio na Rua da Betesga!

Foi a proposta de Carrilho da Graça ou da Secção Local da Ordem dos Arquitectos?

Como é que se arranja estacionamento para tanta concentração de serviços na Rua da Nª Srª da Conceição?!

Como é que as camionetas dão lá a volta a descarregar as mercadorias?

Por amor de Deus, ninguém sabe de nada por aquela casa?

E sempre com vontade de gastar o dinheiro duas vezes ou mais, antes da solução definitiva. Sim fazer obras em duas lojas, uma para os legumes e outra para as carnes custa assim tão pouco? E depois fazer obras no Mercado actual até chegarem à Garagem da Rodoviária e depois deitar tudo abaixo?!

Toda a gente já percebeu que as coisas não irão acabar bem... Um concelho não sobrevive a tanta incompetência. Vem nos livros!