Passos Coelho pode não ter medido bem o passo ao propôr a suspensão do TGV por 3 anos, que terá o "chumbo" da esquerda, enquanto que a reformulação que Zapatero promete ir fazer, quando apenas garante o TGV de Valência e já não garante o de Lisboa-Madrid pode "ajudar" Sócrates a "salvar a face".
Mais uma vez, as coisas só mudam quando a "ordem" vem de fora. Nem Cavaco teve pulso, para tanto´diante de um Governo minoritário.
Passos Coelho terá "cedido" no acordo com o PS pela "pressão" dos banqueiros desesperados com a falta de liquidez e de financiamentos. E estes terão "retribuído" o gesto de Passos Coelho, com declarações mais tumultuosas como as de Ulrich, Ricardo Salgado, Salgueiro, e de empresários como Ferraz da Costa e Belmiro de Azevedo. É um trilho demasiado estreito o de Passos Coelho....
Agora sabe-se, que Passos Coelho pode "forçar" eleições, a partir de Julho de 2011, qualquer que seja o inquilino de Belém. A meio de 2011, já estaremos fartos de saber como não cumprimos as metas, nem parámos o desemprego.
E Sócrates já não poderá fazer mais o papel do "ex-ministro de Saddan", a negar o ataque dos ianques, quando os tanques já tinham entrado em Bagdad...