Como poucos gostam da matemática, nunca se deram ao trabalho de fazer contas.
O poder esconde os números e a oposição fala de vulgaridades... PDM é coisa feia, negócio de construtores vigaristas e especuladores e dão assim a discussão por arrumada. Demagogia reles. Depois queixam-se que o investimento nunca mais chegou. O deles já cá canta, dirão entre dentes alguns comissários políticos.
É preciso topete!
A área de todo o concelho é de 701 km2 ( 69 % em floresta e 20% terrenos com aptidão agrícola ).
Esses 15 709 alojamentos familiares (dados do Censos de 1991, onde as famílias eram compostas na média de 2,5 a 2,9 pessoas...) desprezando os alojamentos em prédios com mais de um piso ( que mais baixava a média da ocupação em habitação) e admitindo os 100 m2 de área média de cada alojamento, chegaríamos à ocupação em todo o concelho, com a habitação, de apenas 1,5 km2, ou seja 0,3 % da área de todo o município.
Zero vírgula três por cento é um terço de 1%!!!
Estes dados arrasam por completo toda a trafulhice rectórica dos pseudo ambientalistas de cartilha. Onde a floresta ocupa dois terços do território, nunca é de mais sublinhar...
Agora que os presidentes de junta andam a ser "desinformados" sobre a revisão do PDM talvez fosse bom que os fregueses anotassem que "o antigo já foi moderno", como pregou o Padre António Vieira no séc. XVII. É que não faltam por aí, uns autarcas de memória curta...
Desde já, importa "expurgar" essa falácia do betão a invadir todo o concelho. E que visa deturpar, logo à nascença, toda e qualquer discussão mais séria e mais rigorosa do que devia ser o bom ordenamento do território. Antes de termos "importado" as premissas mais que viciadas dos estudos dessas empresas "mercenárias dos estudos de PDM", que generalizaram o ordenamento, como se Abrantes fosse Freixo de Espada à Cinta e ao mesmo tempo corresse o perigo de vir a ser uma espécie de Cova da Moura ou Chelas...