Só que a floresta da Bemposta, do Tramagal ( onde há Zona Industrial) de S. Miguel, de S. Facundo, de Vale das Mós, do Pego, ( onde há Zona Industrial) de Concavada, Alvega, Mouriscas, das Fontes, do Carvalhal, do Souto, da Aldeia de Mato, e de Martinchel, está a mais de 20 minutos do novo Quartel.
Tão pouco, se pode garantir a segurança da cidade, porque embalado de S. Miguel, os fogos de 2003, galgaram o rio Tejo e acabaram a cercar a Escola Manuel Fernandes, o Casal da Preta, o então quartel de Infantaria e os prédios da Avª Humberto Delgado. FOI em 2003!!!
Tão pouco, se pode dizer que foi um caso sem exemplo, senão para sossego da má consciência dos imprevidentes, dos incompetentes e de quem não sabe o que é Protecção Civil.
Porque logo em 2005, um fogo às 14 horas no Maxial (FONTES) - a mais de 30 minutos do novo Quartel - acabou por receber os primeiros bombeiros já depois das 18 horas. O que devia demorar meia hora, demorou 4 horas.
A cidade nesse sábado via o fumo à distância. Ao outro dia ao fim da tarde, varridas floresta e povoações das cinco freguesias do Norte, de Rio de Moinhos, Alferraede e S. Vicente, a A-23 era cortada na Amoreira e na Abrançalha e uma frota de cerca de 100 auto-tanques de todo o país, no Parque de S. Lourenço temiam o pior para dentro da cidade, já cercada de chamas desde o norte de Alferrarede à Amoreira e Rio de Moinhos.
Mação com os seus 400 km2 de área, pouco mais de metade dos 701 km2 da área do concelho de Abrantes, para além dos sapadores florestais e da ajuda helvética, ainda construiu um segundo novo Quartel na freguesia de Cardigos, pois percebeu há anos, que a salvação da sede do concelho começa na floresta.
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Em Abrantes, os mal entendidos, levam-nos a cruzar os braços diante do novo Quartel!
Quartel esse só com saída para a Avª D. João I, que é a artéria com maior intensidade de trânsito e a maior concentração de hipermercados até à rotunda do Olival.