Um ex-autarca que tanto fez para destruir milhões na "nossa cidade do futuro e das grandes oportunidades de negócio", - onde é que já vai essa terra boa para viver, investir e trabalhar?! - gastando milhões em açudes, estádios, piscinas, parques e escolas acaba agora por reconhecer entusiasticamente, com o que chama da nova globalização que 80 % dos jovens querem é ir por esse mundo fora à procura de cidades novas.
E reafirma na citação desse texto: «Em 2020, prevê o estudo, só 16 cidades da lista dos anos 50 irão permanecer no top 30 - destas apenas três não norte-americanas e tanto Londres como Lima vão sair do pódio para dar lugar a três novas cidades: Lahore (Paquistão), Shenzhen (China) de Chennai (Índia). De acordo com o estudo, o aumento populacional de cidades como São Paulo, Mumbai e Xangai tornou-se "mais sustentável", sobretudo no plano da construção, energia, água, resíduos ou transportes. São os lugares do futuro para a geração que não quer enterrar raízes em lugar nenhum. »
Quando todos lhe apontavam a filosofia, afinal, onde ele se revelou mesmo foi a "ensinar a fugir".
Comovente, esta sua nova forma de valorizar o que andou por aí programar e a querer ensinar aos nossos jovens, para agora todo eufórico já estar a sonhar com abrantinos em Lahore, Shenzhen e Chennai... A mandarem as reservas?! Ou a trabalharem como escravos, numa empresa multinacional socialista, com ele no Conselho de Administração?!
Em seis meses com ele fora, o que nós não ficámos já a saber... Só rombos na gramática!
Abençoado dinheiro que o pessoal te deu para gastares...