A Protecção Civil é uma conversa do faz de conta, onde se enumeram os bons procedimentos das recomendações superiores, sem que haja uma intenção clara e laboriosa de serem seguidas e respeitadas essas mesmas recomendações.
A falsa aposta no combate às ignições nos primeiros 20 minutos é a prova desse ignóbil desrespeito.
A Festa dos Dadores de Sangue que qualquer autarquia competente agarrava com mãos ambas, só irá colher a presença dos autarcas municipais, porque a Associação pelos seus próprios meios,conseguiu trazer ao Tramagal a ministra da Saúde.
Um problema grave de segurança pública bem localizado e originado em dez famílias passou a ser o pretexto para a envolvência de um contrato entre várias associações e entidades públicas, como se na cidade de Abrantes tivéssemos o mesmo rácio de conflitos e a mesma densidade e a mesma diversidade de etnias e populações alvo, como é o caso dos bairros problemáticos de Loures, Amadora ou Setúbal.
Depois de tudo isto, onde pára a tranquilidade das populações?