Com a mesma posição no número de anos de ensino - o mesmo penúltimo lugar de 1960, entre os 32 países da OCDE - onde não se cultiva, o saber, o empreendedorismo, a competência, o trabalho, o mérito e a disciplina.
Com uma burocracia a crescer em entraves, para dar pretexto a que ninguém seja dispensado dos lugares públicos; com um endividamento constante, sem que ninguém possa mandar reduzir o número de burocratas dos serviços públicos; com um silêncio confrangedor sobre a insustentabilidade de tantos organismos públicos; com uma doutrina permanente vocacionada para exigências de mais serviços de borla, como se a máquina do Estado tivesse que ter a dimensão que tem e tivesse que continaur a ser sustentada, por quem já não consegue retirar mais à barriga para engordar os serviços públicos; com autarquias despesistas, a toda a hora a promover festas e inauguraçãoes; com autarquias que em ordenados e manutenção dos serviços podem custar 20 milhões de euros por ano, sem saberem servir condignamente 37 mil eleitores, como sucede algures pelo Largo Raimundo Soares, está bom de ver que o país não pode ter salvação assim.
Só reduzindo despesas. E reduzir despesas, passa por cortar nos salários e nas pensões de reforma. Não há outra forma, agora que a CE já não vai mandar mais dinheiro a fundo perdido.
Concluindo, este país terá forçosamente, que conhecer uma reviravolta total na sua administração. Não vale a pena obrigar toda uma população a perder 20 dias de trabalho por ano, para andar de um lado para o outro com todos os papéis na mão, só para sustentar os 700 mil empregos vitalícios, - com acordos remuneratórios galopantes e estatutos de carreiras cada ano mais exigentes - quando já temos mais de 700 mil desempregados, muitos sem hipótese de virem mais alguma vez na vida a obterem emprego remunerado condigno.