A soma das produções de todos os portugueses cá dentro e lá fora - o PIB - é de 232 mil milhões, dados de 2008.
A nossa dívida pública está nos 80 % do PIB, embora as parcerias público ou privadas possam subir esses números para os 120 % do PIB...
A nossa dívida externa, a soma da dívida pública mais a dívida dos privados, - incluindo o dinheiro dos empréstimos contraídos no estrangeiro pelos nossos bancos ( incluindo a nacionalizada "nossa" CGD), para depois esses bancos ganharem comissões ao emprestarem aos investidores portugueses para os negócios ou para o crédito em cartões dourados ou para as compras de acções do Sr. Berardo e outros que tais - é de 500 mil milhões de euros, fora os juros.
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NOSSA DÍVIDA EXTERNA É
MAIS DO DOBRO DO NOSSO PIB!
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A factura mais alta entre os 81 mil milhões da despesa pública está nos salários dos funcionários públicos: 18.290 MILHÕES!
Entre Subsídios de Desemprego, Rendimento Mínimo, RSI +CSI, temos grosso modo cerca de 3 mil milhões de euros. As recentes medidas para entrarem em vigor em Agosto apontam para uma poupança de 90 milhões. De 3 000 reduz 3 %, para 2 910 milhões.
E se reduzissem 3 % nos salários dos funcionários públicos, dava 550 MILHÕES.
E nas pensões do sector privado e público temos 14 mil + 4 mil respectivamente. Abatam lá 3 % e teremos mais uns 500 MILHÕES!
Isto quando a Aleamnha já preconiza reduções entre 2,5 % e a Irlanda entre 5% a 15 %, Espanha 5 % e outros vêm falando em mais reduções.
Krugman apontou para uma redução em Portugal de 30 % nos salários...
Só por cá, a teimosia insiste: AFASTADA ESSA HIPÓTESE de reduzir SALÁRIOS...
ÁQUELES QUE AINDA OS TÊM... CLARO!
IMAGINEM QUANDO SÓ HOUVER - praticamente - FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS NO ACTIVO em Portugal. AONDE É QUE VAMOS AO DINHEIRO PARA LHES PAGAR?!
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São estas as contas que se têm que fazer...
Antº. Costa " esticou " demasiado a corda resumindo todo o problema à limpeza da floresta. Mas a que vai ser feita pelos privados. Pura falácia. O Estado, ainda tem muito mais a fazer. Faltam condições de dignidade social e económica aos rurais. Sobra muita floresta onde escasseia árvores de fruta, vinha e criação de gado. Uma vida equilibrada, rica e variada. Marcelo não escondeu quanto o segundo relatório aprofundou em relação ao anterior. Ainda havia (e há!) coisas por saber.
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INICIADO em 27.10.2007