Temos um PDM para ordenar o território do concelho com uma área de 713 MILHÕES de m2 (713 km2), onde as 20 mil habitações ocupam em todo o concelho com betão, - como os ambientalistas gostam de sublinhar - cerca de 3 milhões de m2 ( 3 km2) desses mesmos 713 km2.
Ah, então ainda sobram 710 milhões de m2, (710 km2) para o verde!
Ah, então ainda sobram 710 milhões de m2, (710 km2) para o verde!
Só que os ditos ambientalistas queriam mais verde. Desde 1995, usando o PDM em 780 sessões camarárias semanais inviabilizaram muito possivelmente, 7 800 processos de construção ( menos de um processo por semana em cada uma das 19 freguesias do concelho, um número plausível nestes últimos 15 anos), que teriam ocupado mais 1,5 km2 dos nossos 710 km2 ainda em verde. Verde já queimado pelo menos duas vezes nos últimos 30 anos, mas isso não incomoda nada os ambientalistas, enquanto a floresta pertencer a pequenos e cada vez mais empobrecidos proprietários florestais.
Esses 7 800 processos inviabilizados poderão ter atirado para fora das suas freguesias (pais, filhos e netos), cerca de 20 mil fregueses cheios de sonhos e de planos de vida e de investimentos para a sua terra.
Foi como que dissessem a quem tinha terrenos próprios, que fossem comprar antes aos seus vizinhos contemplados com a autorização aedificandi do perímetro urbano e lhes dessem de mão beijada, entre 20 mil e 70 mil euros: os preços dos terrenos da aldeia até ao centro da cidade, e ainda lhe pagarem a fraca vontade deles, em venderem.
Esses 7 800 processos inviabilizados poderão ter atirado para fora das suas freguesias (pais, filhos e netos), cerca de 20 mil fregueses cheios de sonhos e de planos de vida e de investimentos para a sua terra.
Foi como que dissessem a quem tinha terrenos próprios, que fossem comprar antes aos seus vizinhos contemplados com a autorização aedificandi do perímetro urbano e lhes dessem de mão beijada, entre 20 mil e 70 mil euros: os preços dos terrenos da aldeia até ao centro da cidade, e ainda lhe pagarem a fraca vontade deles, em venderem.
Poucos aceitaram essa sugestão. E lá acabaram 15 mil fregueses fora do concelho. Quando estavam dispostos a investirem 50 mil a 100 mil euros na construção das suas casas e demais equipamentos. Ao todo entre 390 e 780 milhões de euros.
E o que não viria depois atrás dessa fixação de pessoas e de cérebros entusiasmados com a terra, o comércio, o turismo e o negócio.
Muitos não tinham esse dinheiro, mas teriam tido a aprovação de um empréstimo, vinda do Porto ou de Lisboa, as sedes bancárias. Pena os projectos não serem aprovados no Porto ou em Lisboa, como os empréstimos para a construção e habitação.
Os processos de construção são aprovados pelos estagiários que um dia entraram para a câmara com uma licenciatura em arquitectura e engenharia e por ali ficaram parados no tempo. E que só querem sossego nos seus gabinetes municipais. Meia dúzia de “iluminados” sem experiência de vida a condicionarem a vida de milhares de pessoas, diante de uns autarcas omissos, que preferem entregar terrenos ao primeiro estranho que lhes aparece a dizer que quer construir um hotel no campo da bola, uma clínica para acamados vindos do norte da Europa ou para fabricar electricidade em pó, com as areias vindas da Galiza. Amanhã, nada nos garantem, que não seja uma central nuclear a aproveitar esses destroços todos.
Entretanto, lá vai surgindo alguém a mostrar que é nesses 3 km2 de betão que se fabricam e embalam os melhores vinhos do mundo e o melhor azeite, quando nos sobram 710 km2 para mais vinhas e olivais, que ninguém mobiliza. Assim houvesse mais habitantes, mais sangue e mais cérebros.
Muitos não tinham esse dinheiro, mas teriam tido a aprovação de um empréstimo, vinda do Porto ou de Lisboa, as sedes bancárias. Pena os projectos não serem aprovados no Porto ou em Lisboa, como os empréstimos para a construção e habitação.
Os processos de construção são aprovados pelos estagiários que um dia entraram para a câmara com uma licenciatura em arquitectura e engenharia e por ali ficaram parados no tempo. E que só querem sossego nos seus gabinetes municipais. Meia dúzia de “iluminados” sem experiência de vida a condicionarem a vida de milhares de pessoas, diante de uns autarcas omissos, que preferem entregar terrenos ao primeiro estranho que lhes aparece a dizer que quer construir um hotel no campo da bola, uma clínica para acamados vindos do norte da Europa ou para fabricar electricidade em pó, com as areias vindas da Galiza. Amanhã, nada nos garantem, que não seja uma central nuclear a aproveitar esses destroços todos.
Entretanto, lá vai surgindo alguém a mostrar que é nesses 3 km2 de betão que se fabricam e embalam os melhores vinhos do mundo e o melhor azeite, quando nos sobram 710 km2 para mais vinhas e olivais, que ninguém mobiliza. Assim houvesse mais habitantes, mais sangue e mais cérebros.