O PDM defende regras que nunca provaram antes, como se as povoações só pudessem existir como presépios.
Nem sempre os cascos históricos das povoações são bons exemplos de bom urbanismo e de vida sã. Da mesma forma que para haver acessibilidades e boa qualidade de vida, será preciso proceder a ajustamentos no edificado antigo: demolindo aqui ou ali para dar outra vivência de urbanidade.
Quando sabemos que o concelho continua a perder população, nada justifica teimar no colete de forças dos limites dos espaços permitidos para o aedificandi.
O temor abusivo, de que estamos a ser invadidos pelo betão é uma ideia simplesmente absurda e tola.
.
Temos um PDM para ordenar o território do concelho com uma área de 713 MILHÕES de m2 (713 km2), onde as 20 mil habitações ocupam em todo o concelho com betão, - como os ambientalistas gostam de sublinhar - cerca de 3 milhões de m2 ( 3 km2) desses mesmos 713 km2.
Ah, então ainda sobram 710 milhões de m2, (710 km2) para o verde!