DUPLICAÇÃO DE VOLUMETRIA, alta densidade comercial são duas diferenças urbanísticas que ocorreram há cerca de 60/70 anos. As fotos não mentem. Ainda bem que apareceram pelos "inimigos" da torre do Carrilho.
Se fosse hoje, falava-se de grossa especulação imobiliária, favorecimentos ilícitos, negócios de patos bravos, corrupção, crime contra o Património, etc, etc,...

Foi Carrilho da Graça quem operou essa duplicação de volumetria?
Há coisas muito estranhas nesta "democracia de conveniência", por Abrantes. E é vê-los muito nervosos, sempre que este blog lança mais uma questão que tem que ser afrontada. Não vale a pena tentar cobrir o sol com a peneira...

Há por aí muito iluminado que teima em classificar com extrema benevolência toda a construção antiga. Como se tivéssemos que idolatrar certos edificios, porque escapando ao tempo, adquiriram a excelsa bondade urbana que nunca mereceram possuir.
Há 50 anos, um presidente de câmara e um arquitecto "lograram salvar os barracões dos celeiros e cavalariças ( segundo se diz) do Convento de S. Domingos, [condenados] a serem destruídos para ali nascer o Palácio da Justiça, que acabou com alguma infelicidade a tapar as vistas no topo sul do Largo 1ª de Maio.
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Ironia do destino. Tivesse o Palácio da Justiça sido ali erguido e até a muralha e a cerca do Convento estariam hoje com outra dignidade e de certeza - absoluta - que Carrilho da Graça teria optado por outra implantação para o Museu Ibérico. Que remédio!
Já agora, houve "Petição" para recusar o Palácio da Justiça ao lado do Convento?
Aqui duas ou três questões que fazem reflectir e demonstrar como estava certo o Padre António Vieira: " de que o antigo já foi moderno e o moderno será antigo..."