O seu a seu dono...
Repare-se naquela sequência das "retretes públicas" - uma porta duas janelas em bandeira, uma porta duas janelas em bandeira.
Não alinham muito bem com as portadas das Finanças, porque neste país o fisco não se quer alinhado com nada, nem ninguém...
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Intrigante: o significado que se quis dar à coisa, pondo as retretes por baixo das Finanças e ali mesmo de trombas para a Justiça!
Não há terra como a nossa. Aquela traça é histórica.
E muito abrantina, a omissão ao conforto do povinho. É que não deixaram nenhum circuito pedonal para o pagode subir logo do Largo 1º de Maio para as Finanças, num varandim rampeado por cima das retretes. Nada disso. Têm todos que ir dar a volta lá mais ao largo e voltar a subir a Rua de Nª Srª da Conceição!
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Isto ainda vai dar mais uma "petição". Deixem-nos acalmar mais um bocadinho, que agora não sossegam mais entre o Chave de Ouro e "Tonho Paulos"...
Um abraço para as Senhoras Simpáticas dos ditos estabelecimentos...
Sinceramente, deste V/ admirador,
Nota política: Comovente saber como o Estado Novo era um mãos largas e um "amigão" dos arquitectos. Então, antigamente, não é que bastou juntar um presidente de Câmara salazarista e um arquitecto "dito comunista" e logo ali no Terreiro do Paço mui "democraticamente" foi decidido atirar às urtigas com a implantação do palácio da Justiça e lá veio aos trambolhões, que ia escapando às barreiras da Esplanada 1º de Maio ( à época era 28 de Maio" para baixo...
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Nada de marcar "sessão camarária" com aquelas complicações e imposições da oposição do PSD, para depois desancarem todos num voto por unanimidade...
Já se viu uma coisa assim?!
Nada disso. Dantes por Abrantes, os abrantes sabiam-na fazer!