O concelho não tem escola secundária. O que deve ter afastado os professores de autarcas...
Lares são o segundo maior empregador do concelho. O maior é a celulose.
E o paroco, entre 3 casamentos e 48 funerais, lá vai dizendo: " um dia não haverá quem morra".
Há 36 anos, o concelho entre o Tejo e o Ocreza tinha nove mil habitantes. Hoje pouco mais de 3 mil. E um cheiro nauseabundo da celulose.
E um catedrático que fugiu do Interior diz: "há pelo Interior um sono de morte".
.
ABRANTES que se cuide. Que futuro se pode esperar de um concelho com umas fábricas que podem trazer mais 2.000 empregos para juntar aos 5 ou 6 mil existentes nas indústrias, se todos cansados e vitimizados por um PDM tolo, e por autarcas inexperientes, forem habitar para um concelho vizinho, mais próximo de Lisboa, como Torres Novas ou Entroncamento?
.