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Em 1970, pretendia-se construir a Casa do Povo, num local que o então presidente Dr. Agostinho Batista considerava demasiado afastado do centro. Numa reunião no local, a que também assisti, foi o Sr. Pimenta quem solucionou logo aquele problema.
A distância para o adro, em linha recta, era de 100 metros. Daí, que sugerisse ( e fizesse) precisamente uma rua em linha recta, da Sociedade até à Rua das Amendoeiras. Nunca mais me esqueci daquela facilidade na forma de actuar, de decidir e de concretizar. Comprou as fatias de terreno e pagou a abertura da rua. Tudo obras ditas e feitas e sempre muito cuidadas no pormenor, como a construção dos muros a protegerem os quintais dos cedentes. Um exemplo que memorizei, pela vida fora.
Entre os dirigentes associativos e os fregueses foi-se falando em dar o nome “ João Pimenta” àquela rua e ao campo de futebol. Existem actas dessas boas intenções.
Mas, veio a revolução de Abril e já depois do seu regresso do Brasil, onde esteve exilado, a junta de maioria PRD, em 1985, onde o actual presidente era na altura tesoureiro, não teve a nobreza de um gesto à altura daquele benemérito. Sem qualquer rasgo de memória e de justiça limitou-se a dar o nome : Rua da Sociedade Recreativa.
Durante a minha passagem pela vereação em Julho/ Agosto de 2002, apresentei logo uma proposta que para meu espanto, foi aprovada por unanimidade, para atribuição do nome João Pimenta, àquela mesma rua. Fazia-se justiça, embora 32 anos depois !
Estranhamente, o actual presidente da Junta do Souto, apesar de se dizer muito grato, porque aprendera com os irmãos uma profissão na empresa do Sr. Pimenta, disse não. Não se sabe, se com ciúmes da minha iniciativa, ou por qualquer outra conveniência. Tão pouco sentiu remorsos de carimbar a carta (se é que a escreveu), debaixo do tecto da sede da junta, construída e oferecida pelo Sr. Pimenta ao povo. Denunciei o caso, no final de uma reunião da Assembleia Municipal em 29/9/02. E esperei, na minha boa fé, de uma tomada de posição inequívoca dos presidentes municipais, ali presentes que demovessem o autarca do Souto a ponderar. Para quem tantos elogios dera era o mínimo a esperar. Debalde. Fez-se um silêncio tão ou mais estranho, quanto o facto bizarro de uma deliberação camarária por unanimidade poder ser anulada, por uma simples carta da junta. Pese a deliberação da Assembleia de Freguesia do Souto, com a aprovação por unanimidade do nome da rua João Pimenta. Tudo muito estranho.
Mais estranho ainda, quando o Presidente da Câmara declara, na sessão camarária de 6/10/03, que nunca mais soube de nada, depois da negativa do presidente da Junta. Estranho desinteresse aquele. Nem ele nem o Dr. Lacão, tão lestos no nome da Escola António Torrado, se interessaram mais pelo abrantino com quem privaram e tanto elogiaram. Arrepia esta postura dos autarcas do PS. Isto, não pode estar a acontecer. Não pode ser verdade. É uma postura desumana. De muita falta de respeito, por um grande abrantino e no fundo por todos nós fregueses e munícipes. Que nos deixa a todos seriamente preocupados. E mais não conto, por vergonha e porque é Natal ...
Em 1970, pretendia-se construir a Casa do Povo, num local que o então presidente Dr. Agostinho Batista considerava demasiado afastado do centro. Numa reunião no local, a que também assisti, foi o Sr. Pimenta quem solucionou logo aquele problema.
A distância para o adro, em linha recta, era de 100 metros. Daí, que sugerisse ( e fizesse) precisamente uma rua em linha recta, da Sociedade até à Rua das Amendoeiras. Nunca mais me esqueci daquela facilidade na forma de actuar, de decidir e de concretizar. Comprou as fatias de terreno e pagou a abertura da rua. Tudo obras ditas e feitas e sempre muito cuidadas no pormenor, como a construção dos muros a protegerem os quintais dos cedentes. Um exemplo que memorizei, pela vida fora.
Entre os dirigentes associativos e os fregueses foi-se falando em dar o nome “ João Pimenta” àquela rua e ao campo de futebol. Existem actas dessas boas intenções.
Mas, veio a revolução de Abril e já depois do seu regresso do Brasil, onde esteve exilado, a junta de maioria PRD, em 1985, onde o actual presidente era na altura tesoureiro, não teve a nobreza de um gesto à altura daquele benemérito. Sem qualquer rasgo de memória e de justiça limitou-se a dar o nome : Rua da Sociedade Recreativa.
Durante a minha passagem pela vereação em Julho/ Agosto de 2002, apresentei logo uma proposta que para meu espanto, foi aprovada por unanimidade, para atribuição do nome João Pimenta, àquela mesma rua. Fazia-se justiça, embora 32 anos depois !
Estranhamente, o actual presidente da Junta do Souto, apesar de se dizer muito grato, porque aprendera com os irmãos uma profissão na empresa do Sr. Pimenta, disse não. Não se sabe, se com ciúmes da minha iniciativa, ou por qualquer outra conveniência. Tão pouco sentiu remorsos de carimbar a carta (se é que a escreveu), debaixo do tecto da sede da junta, construída e oferecida pelo Sr. Pimenta ao povo. Denunciei o caso, no final de uma reunião da Assembleia Municipal em 29/9/02. E esperei, na minha boa fé, de uma tomada de posição inequívoca dos presidentes municipais, ali presentes que demovessem o autarca do Souto a ponderar. Para quem tantos elogios dera era o mínimo a esperar. Debalde. Fez-se um silêncio tão ou mais estranho, quanto o facto bizarro de uma deliberação camarária por unanimidade poder ser anulada, por uma simples carta da junta. Pese a deliberação da Assembleia de Freguesia do Souto, com a aprovação por unanimidade do nome da rua João Pimenta. Tudo muito estranho.
Mais estranho ainda, quando o Presidente da Câmara declara, na sessão camarária de 6/10/03, que nunca mais soube de nada, depois da negativa do presidente da Junta. Estranho desinteresse aquele. Nem ele nem o Dr. Lacão, tão lestos no nome da Escola António Torrado, se interessaram mais pelo abrantino com quem privaram e tanto elogiaram. Arrepia esta postura dos autarcas do PS. Isto, não pode estar a acontecer. Não pode ser verdade. É uma postura desumana. De muita falta de respeito, por um grande abrantino e no fundo por todos nós fregueses e munícipes. Que nos deixa a todos seriamente preocupados. E mais não conto, por vergonha e porque é Natal ...
texto publicado há anos, no " Nova Aliança"