Os plátanos antigos não enganam. Na Barquinha já havia tradição de porto fluvial e de parque, ambos dentro do centro histórico da sede do concelho.
Muito diferente de Abrantes, onde as Barreiras do Tejo sempre foram exteriores à cidade. E, até teria resultado tudo muito melhor se fosse a margem do Rossio ao Rul do Tejo a escolhida para a centralidade do parque. Havia outra história e outra volta a dar-lhe.
Esta disposição em "V" no caso da Barquinha coloca as esplanadas e o parque de estacionamento num aconchego gratificante. Para mais, nas costas do parque estão logo a Igreja Matriz e os edifícios com história.
Nada que se pareça com as Barreiras do Tejo, muito longe de se articular com a continuidade da cidade, muito longe do centro histórico e sem uma ponte pedonal que a unisse ao Rossio. E o "ex-libris" o açude ficou a 1 km, depois da curva, onde não se deixa ver por ninguém que esteja naquelas margens.