Seria interessante contá-los, pois alguns assinaram mesmo...
Nelson C. nunca pediu conselhos ao arquitecto Duarte Castelo Branco, nem este nunca falou de Abrantes ao presidente? Limitaram-se a dar e a receber medalha?!
Porque nunca chegou a Barão da Batalha e o Jardim da República até este largo no topo do Convento, desperdiçado em parque de estacionamento?Um povo habituado a só ver este buraco para guardar o carro, não consegue já exigir mais nada...
Imaginem se algumas das construções dessa lateral da Barão da Batalha passassem para a subida da rua Tenente Valadim, para recompensar volumetrias e transferências e o Jardim da República se abrisse para a Barão da Batalha deixando a hipótese de se rasgarem galerias por debaixo deste terraço fronteiro à Biblioteca, com o rebaixamento consequente, da Rua do topo do Jardim da República.
Porque razão só os prédios do lado esquerdo da foto do Largo Barão da Batalha, no princípio do séc. XX, subiram mais três pisos e os do lado direito mantiveram-se como estão ainda hoje?
Rebaixava-se o Jardim da República e as construções daquela lateral implantavam-se com outra panorâmica pela Rua Tenente Valadim acima.
TALVEZ ali estivesse a melhor implantação para o MUSEU IBÉRICO. UMA PRAÇA virada para um "Jardim em L"...
Só que os arquitectos do regime e da conivência com o Poder Local de aviário, não estiveram à altura de discutir e apresentar soluções. Porque nunca tiveram ideias sobre nada, que não fosse desconstruir...
É que estas construções tapam as vistas da praça Barão da Batalha para o Jardim da República e para a fachada do Convento de S. Domingos. mas ninguém nunca cuidou de dar outra volta a isto. Como se aqueles acrescentos meio clandestinos e inseguros, pudessem usufruir de total absolvição e não ferissem - e muito - a sensibilidade do equilíbrio do Centro Histórico.
Porque razão só os prédios do lado esquerdo da foto do Largo Barão da Batalha, no princípio do séc. XX, subiram mais três pisos e os do lado direito mantiveram-se como estão ainda hoje?Alguns mantiveram-se só de primeiro andar como o Chave de Ouro, o edifício da antiga Casa Salgueiro, outros de dois pisos como os da Casa Bruno e Silva & Rico...
A segurança daquelas construções que viram crescer três e quatro pisos em cima das paredes antigas, com uma correnteza de lojas nas bases, estarão mesmo devidamente acauteladas?
Ninguém nunca disse nada. Silêncio absoluto.
TROLHAS! EIS OS VERDADEIROS TROLHAS, vestidos com pele de cordeiro...
