Faz sentido, com este quadro de terror, ir-se perder tempo a discutir coisa nenhuma?
Faz sentido querer reduzir as intervenções dos conselheiros municipais a 2 minutos, em reuniões de três em três meses?!
Ir discutir novo funcionamento do Conselho Municipal se o seu Regulamento foi discutido e aprovado e ratificado em Abril e Maio?!
Ir falar num guarda-nocturno, quando o clima inssurrecional já obriga ao pelotão da polícia de intervenção e à PJ?!

Leia-se parte do Comunicado dos vereadores do PSD:
«(...) Existem fortes indícios de já se viver em Abrantes situações de cariz mafioso, como é o caso de extorsão de dinheiro e de bens a comerciantes, através da intimidação física e da coação psicológica, e de esquemas de contratação de elementos de comunidades marginais para amedrontar e afugentar a clientela de estabelecimentos comerciais concorrentes.
É, aliás, surpreendente como se consente que indivíduos que se dedicam a este tipo de actividade, se passeiem, com a maior das naturalidades, pelas ruas da nossa cidade armados, exibindo a arma e apontando-a a quem lhes apetecer, e em carros portadores de autênticos arsenais bélicos.
E não se diga que não há queixas, porque todos sabemos que, nas cidades dominados por esquemas deste tipo, o silêncio é inevitável face às sanções extremamente violentas, perpetradas pelo grupo criminoso dominante, para quem denuncia.»
É, aliás, surpreendente como se consente que indivíduos que se dedicam a este tipo de actividade, se passeiem, com a maior das naturalidades, pelas ruas da nossa cidade armados, exibindo a arma e apontando-a a quem lhes apetecer, e em carros portadores de autênticos arsenais bélicos.
E não se diga que não há queixas, porque todos sabemos que, nas cidades dominados por esquemas deste tipo, o silêncio é inevitável face às sanções extremamente violentas, perpetradas pelo grupo criminoso dominante, para quem denuncia.»
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NOTA: Propôr a contratação de um guarda-nocturno, neste quadro de terror e insegurança, é um acto indigno. Eu não ficaria bem com a minha consciência, se participasse numa cumplicidade dessas.: atirar com um homem indefeso, para uma zona com aquela insegurança que se sabe, sem outras alternativas ou complementaridades efectivas e sérias.