Fui mimoseado no blog de Nuno Gil com este comentário de um anónimo, como não podia deixar de ser, dizendo isto:
«Este sujeitinho arranja problemas em tudo, até no deslumbramento dos outros!
Não é você que acusa os outros de se desviarem dos temas colocados nos artigos?
Olhem-me para este tipo de memória curta, que com falta de delicadeza e de hospitalidade vem para aqui mandar palpites sobre o deslumbramento de alguns simpatizantes e militantes da comitiva do PS que foi visitar o miradouro da igreja das Fontes enquanto ele, nem da geografia, toponímia da sua freguesia e fronteiras das freguesias vizinhas soube dar conta como o demonstrou num blog da região quando este sujeito se viu confrontado com quem sabe da poda! E não me venha acusar de socialista, porque não o sou!»
E EU RESPONDI:
«Como se os problemas fossem comigo?!
Quando os problemas se resumem a uma só matriz: incompetência!
Ao denunciar a ignorância dos nossos autarcas e militantes do partido no poder há 30 anos, quanto à existência de potenciais zonas de beleza e encanto para o desenvolvimento turístico e riqueza ambiental ( não sabiam que existia aquele local, pasme-se?!!!) o problema ficou comprovadamente confinado a esse grupo ignorante que com prepotência monopolizou a castração às sinergias da expectável vitalidade de um concelho.
Só uma mentalidade distorcida e pouco recomendável eivada do mais cego jacobinismo pode acusar o justo acusador, distorcendo miseravelmente os factos, assumindo o inchaço do sapo pelo sopro do superior hierárquico que lhe encomendou a tarefa. Tal é a sua arrogância, que ousou falar em defesa do post alheio, como se este blog já estivesse “municipalizado”, o que acredito que não seja o caso.
Burocrata, daqueles incompetentes que o Moita Flores assinalava há dias ter conhecido imensos nestes anos de autarca (tese que eu subscrevo por inteiro, pois já conheço câmaras há mais de 50 anos… câmaras incompetentes, ressalvadas algumas competentes e sérias…) , logo foi buscar um mal entendido – irrelevante, se é disso que se trata – quanto à bolsa de território da Aldeia de Mato sobre a estrada de Amoreira a Martinchel, como se fosse esse pormenor que fizesse a avaliação do que quer que fosse.
Aliás, se alguém ficou mal nessa fotografia foi a vereadora do PS na altura, hoje presidente da Câmara, que baseando-se nessa fronteira de proximidade de tangente à dita estrada, logo escreveu ao presidente da Junta da Aldeia a “intimá-lo” a arranjar a estrada. Está bom de ver que o arranjo de 150 mil euros no tapete novo (Vilelas-Amoreira)não podia ser obra para a junta de freguesia pagar…
A menos que a Aldeia já tivesse sido ressarcida da Albufeira ( como irá propôr a ministra do Ambiente, a quem tem terrenos em área ecológica e de protecção ambiental…).
Acredito que o burocrata estava a comentar com os olhos e os dedos em cima do mapa da limitação das freguesias não fosse enganar-se em tão poucas linhas de escrita. Os sabichões burocratas são assim mesmo: miúdinhos!
Mal sabem que estão a ser pagos por todos nós…
Interessante, mas demasiado expectável, a forma de finalizar o seu comentário. Pelo sim, pelo não, lá se foi demarcando dos socialistas militantes, sacudindo a água do capote, por via da caça às bruxas, ao afirmar todo lampeiro, no final, com estas palavras que espelham bem o seu carácter: « E não me venha acusar de socialista, porque não o sou!»
Quero lá saber se é socilaista ou não. Basta-me saber que pensa pela cabeça deles…!
«PS: Peço desculpa ao Nuno Gil se lhe ocupei demasiado o espaço de comentários. Talvez fosse um bom complemento a muitas distorções que ainda se perpetuam por Abrantes…»
