E depois vão-se gastar milhões no Aquapolis e no Centro Histórico a arranjar casas para quem?
«O objectivo destas sessões públicas prende-se com a apresentação das propostas de definição de perímetros, resultantes de reuniões prévias realizadas com os presidentes da Juntas de Freguesia e a recolha de contributos e sugestões dos munícipes.» Diz-se no site da CMA. É MENTIRA!
Nem os presidentes de junta sabem bem o que é o PDM, - como alguns referiram à comunicação social - nem as populações foram auscultadas por equipas técnicas.
O que aparece foi feito ao acaso e só isso....
NADA constou, se ouviram os fregueses para decidir, para que lado é que uma povoação devia crescer mais. Será que uma REVISÃO séria pode descurar esse aspecto?
Alguém apontou e ouviu os fregueses para poder garantir qual o lado ou a zona em que havia mais interessados em construir as suas casas?
ISSO NÃO INTERESSA SABER? ANDAMOS A BRINCAR ÀS REVISÕES do PDM?
ISSO NÃO INTERESSA SABER? ANDAMOS A BRINCAR ÀS REVISÕES do PDM?
Alguém perguntou ao dono de um terreno onde agora pela primeira vez pode ser autorizada construção, se ele quer construir ou vender para outros construírem?
ENTÃO PARA QUE SERVE ESTA REVISÃO?
PARA PAGAR AS FACTURAS AOS TÉCNICOS?
OU para onde os moradores apresentaram soluções e directivas apoiadas na auscultação local, entre os seus?
Por hipótese, o perímetro cresce para leste, por vontade do projectista e dos autarcas, e é no poente que existem os terrenos do maior número de interessados em construírem a sua habitação. É justo proibir por mera embirração a construção a poente e "impôr" a construção a leste e do lado contrário da rua?
Se apontam para terrenos de quem não quer mais casas e também não quer vender os terrenos para as casas dos outros, será que a povoação poderá ter crescimento?
Será democrático, sério, justo e honesto, imporem aos habitantes de uma terra um mapa que desrespeite por completo a vontade de uma população?
ESTA REVISÃO parece a anedota do homem da enxada da Cooperativa da Torre Bela.
A ingenuidade política e a incongruência revolucionária de 1975, não fica a dever nada a esta proposta de discussão da Revisão do PDM, onde o "facto consumado e arbitrário" é SENHOR e REI!
Foi assim com as ZIF`s. A entidade gestora, no dizer de um conhecido ex-autarca municipal, cortava os pinheiros, carregava-os e levava-os.
Tive que lembra ao ex-autarca, que "isso é o que fazem os gatunos quando roubam o que não é deles"...
... Carregam, levam e não PAGAM!
Foi uma risada geral...