As perguntas que ninguém irá fazer:
a) Porque razão é que a última casa construída antes de 1995, ainda continua em 2010 a limitar o perímetro do PDM em cada rua, como se não fosse mais possível construir outra casa para lá dela e fosse um prejuízo enorme ver as ruas a crescerem mais uns metros?
b) Uma terra onde não se possa erguer uma casa para lá da última casa mais antiga existente em 1995, tendo a rua alcatroada e muitas vezes luz e saneamento, alguma vez pode ser considerada uma terra com liberdade de mobilidade de pessoas e bens e de crescimento sustentável? Isso é próprio de um Estado de Direito?
c) Porque razão ainda continuam ruas nas povoações rurais, onde só é permitida a construção de um lado, como se a luz e o saneamento não dessem para alimentar as casas dos dois lados da rua?
d) Alguém acredita no que irá ser garantido aos fregueses, nessas reuniões de duas horas, que irão decorrer até 11 de Dezembro?
e) Alguém é capaz de explicar porque razão não foram feitos inquéritos - desde 1994 - aos moradores e outros, sobre quais as suas aspirações de vida, as suas necessidades de habitação, quantos metros quadrados de terreno é que têm para construir (e onde), e quantas casas ainda esperam os seus filhos e netos poderem construir?
f) Quem é que pode garantir que o perímetro que foi desenhado, não foi coisa feita à sorte e que por essa razão, só dará certo por mero acaso?
g) Alguém irá explicar porque razão uma casa velhinha com 60 a 90 m2 de área de habitação, e sem quintal algum, recolhe sempre a aprovação entusiasmada da autarquia, tendo em vista a sua restauração e depois em aldeia alguma permitem construir uma habitação nova de 90 m2 num terreno com menos de 300 m2,( onde à partida sobram 210 de logradouro), por causa do COS obrigatório de 0,3?
h) Alguém saberá dizer quantos terrenos podem ser interditos à construção, ainda que dentro dos diversos perímetros rurais do PDM, só porque a sua área pode ficar àquem dos 300 m2, e quanto prejuízo, miséria e ruína podem causar à vida das pessoas e à sustentabilidade das povoações semelhante disparate?
g) Alguém irá explicar porque razão uma casa velhinha com 60 a 90 m2 de área de habitação, e sem quintal algum, recolhe sempre a aprovação entusiasmada da autarquia, tendo em vista a sua restauração e depois em aldeia alguma permitem construir uma habitação nova de 90 m2 num terreno com menos de 300 m2,( onde à partida sobram 210 de logradouro), por causa do COS obrigatório de 0,3?
h) Alguém saberá dizer quantos terrenos podem ser interditos à construção, ainda que dentro dos diversos perímetros rurais do PDM, só porque a sua área pode ficar àquem dos 300 m2, e quanto prejuízo, miséria e ruína podem causar à vida das pessoas e à sustentabilidade das povoações semelhante disparate?
Nota: Qualquer semelhança deste PDM com o futuro das terras assinaladas é pura coincidência.