As grandes contradições de Nelson de Carvalho ( Frei Tomás não diria melhor...).
Nelson ao contrário de Fernando Nobre viveu sempre do Estado ( de professor a autarca despesista, só arriscou o dinheiro público e com os lamentáveis insucessos que se vão conhecendo por aí... ao ponto de já ter declarado "passageiro" o seu emprego "milionário" como director da "privada empresa" dos painéis do Pego, declarando-se propenso a novos grandes voos... garantidamente, fora de Abrantes... isto sim, é que até pode constituir uma boa notícia para os abrantinos: fora de Abrantes!)
Nelson de Carvalho no seu blog "2 Margens" escreveu:
«Mas os candidatos apoiados pelo PS e pelo PSD estão gastos, esgotados, ficaram às portas do séc. XXI.
Mas só Nobre traz algo novo, fresco, um imaginário inspirador.
- Nobre fez um percurso independente do Estado. Empenhou-se na auto-organização da sociedade civil para intervir socialmente e resolver problemas. Mostrou como se pode agir sem ser na dependência do Estado, acreditando nas pessoas, na sua mobilização e na sua participação.
- Nobre alicerçou o seu trabalho numa ideia e num projecto de cidadania global, prática, activa, para lá dos salões e das divagações literárias.
Com isto Nobre mostra também um caminho.
Nobre traz um novo imaginário
Espero e desejo que tenha efeitos duráveis na sociedade portuguesa.»
Não posso deixar de concordar com Fernando Nobre. E paradoxalmente, com o que escreveu Nelson de Carvalho. Deveria ter começado mais cedo: poupava muitos dissabores aos abrantinos ( a Clínica Ofélia, o novo Hotel, a permuta da Urbanização da Colina do Tejo com as "ruinosas" Quintas das Arcas e Vale de Rãs e o açude que acabou "vendido" à Soares da Costa já em desespero).
Imperdoável a compra e "doação" do "Casal Curtido", sem nunca ter questionado três coisas óbvias:
1 - A electricidade dos painéis só aparentava preços competitivos no mercado nacional, onde a nossa energia continuava como uma das mais caras do mundo, o que deitava por terra o negócio, tanto mais quando a Central do Pego já estava a ser dispensada dos fornecimentos de energia, face ao encerramento de muitas fábricas no país;
2 - A sílica a extrair da areia vinda em camiões diariamente da longínqua Galiza representando muito menos de metade da carrada nunca seria uma aposta sustentável; logo, era na Galiza que devia existir uma unidade de tratamento das areias para numa só carrada de sílica se dispensarem vários camiões de areia a percorrrem 800 kms em ida e volta... a quase mil euros a carrada; a areia só não era transformada na Galiza para efeitos de obtenção de mais subsídios cá;
3 - Com a "aposta" nos 1 900 postos de trabalho, Nelson de Carvalho devia ter exigido a Jorge Lacão que trouxesse a Abrantes Sócrates e fizesse de Abrantes o tema de abertura de inúmeros telejornais, o que não só não aconteceu, como a ausência de Socrates a um evento desta natureza - logo ele, tão propenso a correr a anúncios de duas ou três centenas de novos postos - mais fez desacreditar o projecto, o que não abonou a favor do ex-autarca.
Em 2011, todas estas histórias de encantar tornaram-se pesadelos aos olhos dos abrantinos. O mal está feito. Ao menos que sirva de lição aos abrantinos: não se deixem enganar mais!
As verdades de Fernando Nobre saem a perder, ao ter escolhido o pior mandatário distrital. Quando da visita de Nobre a Abrantes, Nelson de Carvalho ficou à porta do "do improvisado novo Mercado Diário" e não teve coragem de entrar no edifício S. Domingos, onde as vendedeiras iriam dizer-lhe das boas, pelas culpas que teve no fecho imposto pela ASAE.
Abram os olhos abrantinos!
Em 2011, todas estas histórias de encantar tornaram-se pesadelos aos olhos dos abrantinos. O mal está feito. Ao menos que sirva de lição aos abrantinos: não se deixem enganar mais!
As verdades de Fernando Nobre saem a perder, ao ter escolhido o pior mandatário distrital. Quando da visita de Nobre a Abrantes, Nelson de Carvalho ficou à porta do "do improvisado novo Mercado Diário" e não teve coragem de entrar no edifício S. Domingos, onde as vendedeiras iriam dizer-lhe das boas, pelas culpas que teve no fecho imposto pela ASAE.
Abram os olhos abrantinos!