O "tutor" do descalabro municipal dos últimos 16 anos preparou neste seu "defeso político e docente" [presume-se duplamente reformado] uma nova "Canti-Lena".
Quando olhamos para o surto explosivo de novos "Centros Escolares", novas restaurações nas velhas escolas acode-nos logo dois pormenores:
1º - As instituições municipais [ligadas ao professorado PS e reforçado recentemente com os docentes do Bloco - ao que parece as juventudes estudantis já estarão a correr para a Direita, o que não deixa de ser sintomático...] tendem a reflectir os interesses e os pontos de vista de quem as toma, daí, os milhões nas escolas e nada na agricultura, nada na floresta, nada na criação da pequena indústria e artesanato no meio rural, e nada quanto ao estímulo turístico, fora das feiras da doçaria;
2º- Os decisores municipais estão longe de se colocarem nas instituições autárquicas a orientarem o desenvolvimento local, segundo critérios que beneficiem os fregueses e munícipes, procurando ao invés, projectos fantasiosos que preencham páginas de propaganda mediática, sem qualquer ligação ao povo.
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Um projecto para dar 1 900 novos postos de trabalho [ 100 postos por cada uma das 19 freguesias] nunca foi antes tentado ou sugerido por qualquer autarca municipal, sendo fácil noutros momentos mais próperos de um passado recente, canalizar investimento nesse sentido em parcerias com investidores abrantinos [ não necessariamente com o primeiro sujeito que nos batesse ao ferrolho a dizer-se filho do Pego ou neto de avô de Martinchel... ou um qualquer sujeito com umas fotos de bonitas enfermeiras suecas...com farda sugestiva e sexy...], sendo certo, que abrantinos com capacidade em investir com apego nas suas freguesias de origem não faltavam e não seria difícil com muito menos de 128 milhões de euros alcançar esse feito dos 100 novos empregos, em média por cada uma das 19 freguesias.
Porém, nem o PDM foi pensado para isso - o que é deveras surpreendente!!!
Porém, nem o PDM foi pensado para isso - o que é deveras surpreendente!!!
Nem sequer presenciámos um debate sério sobre as potencialidades locais, fora de uns arremedos de discussão com uns senhores vindos de fora, que se limitaram a transportar consigo uma sebenta da velha universdade, e a visão do concelho como nos é dado observar do Alto de Santo António, no conforto do Hotel de Abrantes.
Sempre com certa "elite" local a gabar a vestimenta desses artistas, para darem um ar de cultos, ao jeito da história "do rei vai nu".
Com a informação local no bombo da festa. Desses jornais que posicionados para públicos alvo de 60 a 100 mil cidadãos, nunca atingem tiragens com mais de 2 a 3 mil exemplares.
Com a informação local no bombo da festa. Desses jornais que posicionados para públicos alvo de 60 a 100 mil cidadãos, nunca atingem tiragens com mais de 2 a 3 mil exemplares.
Amanhã, se não houver dinheiro para manter as portas abertas e as salas com professores nas escolas e alunos para as frequentarem [ oriundos do próprio concelho ], não se admirem nada.
Também vamos tendo um Hospital, onde muitas vezes a ameaça de encerramento de pisos e de serviços médicos tem sido notícia pungente.
Por aqui se vê como ainda não há quem saiba olhar o concelho com olhos de ver... E já haja, quem venha declamar a velha canção do " Tudo como dantes na palha de Abrantes..."
Por aqui se vê como ainda não há quem saiba olhar o concelho com olhos de ver... E já haja, quem venha declamar a velha canção do " Tudo como dantes na palha de Abrantes..."