Sobre o “efeito Nobre” (os “independentes” ! ...) (...) foi dizendo que era preocupante, que a facilidade com que se apresentam, só se aumentássemos o número da assinaturas exigidas … etc …
Perplexo, ouço várias pessoas, alguns amigos meus, dizer que é inadmissível, que a lei é permissiva, que é preciso restringir e dificultar,
Perplexo, ouço e leio pessoas sensatas a dizer que “este” povo é uma treta, que não presta, que não sabe, etc …
Há um problema.
(1) O problema estaria no povo que se deixa levar .
(2) O problema estaria nos antidemocráticos dos candidatos não enquadrados pelos partidos.»
Afinal enunciou 2 problemas e esqueceu-se do 3º: FALTA DE MEMÓRIA POLÍTICA!
O ex-autarca esqueceu-se de que em 1993 e em 1997, nos seus dois primeiros mandatos, a lei não regulamentava ainda as candidaturas de independentes, que só puderam surgir após a Lei nº 1 de 14 de Agosto de 2001, exigindo cerca de 1760 assinaturas para o cargo de presidente de câmara numa autarquia com 37.000 eleitores, como é o caso de Abrantes.
Segundo a fórmula : número de eleitores da autarquia
3 x o nº de membros do orgão
donde: 37.000 eleitores
3 x 7 membros da câmara
Levado pelo seu serôdio desígnio " independentista" o ex-autarca nem reparou que passou 3 dos seus 5 mandatos autárquicos (incluindo a eleição em 1989 para a Assembleia Municipal) sem ter os "independentes" a "enobrecerem" as eleições onde participou e acabou eleito autarca.
E não consta que tenha aplaudido as candidaturas de "Independentes" no Tramagal em 2001 e a outra lista à Câmara dos "Independentes" do arqº Albano, em 2009.
PIOR que a falta de memória, só mesmo a incoerência!
