Com este tipo de intervenções tão complacentes tanto a oposição do PSD como o executivo PS parecem querer justificar a anulação das Sessões de Câmara.
É que já não se coloca sequer a questão de saber se as sessões devem ser semanais ou quinzenais. A questão é outra: Acabar com as sessões!!!
Nem o Vereador do PSD soube resolver o problema com eficácia e zelo, nem a presidente soube tratar do assunto, como efectiva chefe da Protecção Civil que é.
Vejamos:
1º - O vereador antes de esperar 8 dias ou mais, para apresentar o assunto em Sessão de Câmara para relatar este assunto, como se reproduz do blog PSD:
"O vereador Belém Coelho deu conta que na Av. D. João I, em Abrantes, depois de uma intervenção ali feita, ainda subsiste um eucalipto com dimensão razoável em risco de oscilar devido ao mau tempo.
A presidente da câmara remeteu o assunto ao Serviço de Protecção Civil."
O que o vereador do PSD tinha a obrigação de fazer era actuar imediatamente, parando o carro na Avenida D. João I ( presumne-se que fosse a passar de carro ou então, quiçá, tem estado a observar da janela de sua casa, o eucalipto perigosamente a balançar sobre a D.João I) e entrado no Gabinete Crise da Protecção Civil que tem uma sala no novo Quartel dos Bombeiros de Abrantes - que por coincidência está localizado a meio da mesma Avenida D. João I - e dado imediato conhecimento do assunto ao coordenador da Protecção Civil, sem embargo de relatar o assunto na Sessão de Câmara subsequente à ocorrência.
Afinal o que é que vem a ser um vereador eleito?
Ou andamos todos a brincar aos autarcas revelação?
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Quanto à presidente da Câmara!
Não tinha que remeter o assunto ao serviço de Protecção Civil, quando ela é a chefe desse mesmo serviço. Tinha era que actuar imediatamente.
Estando em causa a possibilidade de uma ocorrência de grande perigosidade imediata, como chefe da Protecção Civil, só tinha que mandar chamar ou ligar imediatamente o telefone para o Coordenador da Protecção Civil para que este tomasse as medidas necessárias.
Ao que parece, a autarca nada aprendeu com o seu lamentável lapso de 2008, continuando a actuar como no caso do tirame nas análises da água do Sardoal, negando-se a alertar a Delegação Regional de Saúde, de imediato, esperando que alguém um dia viesse dos SMAS do Sardoal levantar as análises... e pagá-las. Só depois de pagas as análises pela autarquia do sardoal é que se revelava o perigo público...
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Remeto o assunto para a redacção atentamente reunida algures no MIRANTE.