Só a meio das duas páginas centrais do "DIABO" se vem a descortinar a razão do parecer negativo do director do Museu Nacional de Arqueologia sobre a colecção Estrada que está na base do projecto de investimento dos 13 milhões de euros (em parte da CE ) com vista ao Museu Ibérico de Abrantes.
O dito director do MNA também é parte interessada num financiamento subsidiado pela CE de 15 milhões de euros, mas para tarnsferir o seu Museu para as instalações da Cordoaria.
É que o parecer, vem baseado em suposições muito pessoais, para alguém poder acreditar nele. E esta promiscuidade nos pareceres dados por gente com interesses em outros campos opostos, já mereceu o reparo da "troika", que quer acabar com isso. A troika não anda a dormir. Só mesmo num país do terceiro mundo, se podiam admitir posturas dúbias desta natureza, onde quem é chamado a aprovar, pode ter razões pessoais capazes de negar a necessária isenção de procedimentos. Este parece ser o caso.
Quando há vereadores em Abrantes que se prestam a estas atitudes, e a estes alinhamentos que se revelam dúbios, também não lhes podemos gabar as intenções. Os altos interesses estratégicos do desenvolvimento do concelho merecem-me todas as cautelas.
Quando o parecer negativo se baseia, na dificuldade de obtenção das classificações, nada obriga a que se legitime qualquer classificação caluniosa e ligeira, de que as peças são mesmo falsas.
Essa suposição miserável e leviana acabou por ser tornada pública. Baseando-se no facto de que as mesmas, ainda não poderem ter sido suficientemente testadas por todas as formas capazes de irem descobrir as origens das peças, com as consequentes notas de certificação sempre difíceis de obter.
Essa suposição miserável e leviana acabou por ser tornada pública. Baseando-se no facto de que as mesmas, ainda não poderem ter sido suficientemente testadas por todas as formas capazes de irem descobrir as origens das peças, com as consequentes notas de certificação sempre difíceis de obter.
E é à volta desta dificuldade que se tem especulado. Principalmente, com a cumplicidade estrambulhada da própria coordenadora do Museu, que desatou a dizer que "todos sabiam que havia peças falsas"! Ora o que acontece é bem diferente: ainda não se conseguiu provar a sua autenticidade e nesse tipo de peças, poderá persistir essa incapacidade durante longos anos. Todos os dias estamos a receber notícia de achados que vieram por em causa a origem de peças antigas. Mas tal facto não impediu que asmesmas não pudessem ter alimentado o estudo para se avnçar noutros campos da arqueologia e do estudo da história da arte.
Se não se conseguirem, para já, certificar a origem das mesmas, isso não quererá dizer que as mesmas terão que ser desde já, rotuladas de falsas!
Com tanta especulação à volta da grande colecção, para quando a revelação que já perca por tardia do verdadeiro valor da mesma, em milhões de euros?!
É que devíamos ter começado por aí. E nunca começar por dizer que em Abrantes não podemos ter um Museu, quando ainda não soubemos AVALIAR essa mesma colecção.
Delirante, nesse texto do Diabo ver a referência crítica do arquitecto americano autor ou interveniente na Biosfera 2. Só quem não sabe que a Biosfera 2 foi uma tolice falhada - sim, falhada! - é que pode dar valor à opinião desse Sr. Hawes. Ainda por cima, tido como discípulo de Frank Lloydd Wrigth, o maior construtor de torres na Amáerica e no mundo. Quem critica as torres não se poide dizer discípulo de Wrigth. Claro que o Mário Semedo registou isso na entrevista para o 1ª Linha. A gente sabe das limitações culturais naquela redacção...
Alguém se lembra ainda, do 1ª Linha e da sua redacção?!
E no que é que consistia a Biosfera 2?
Numa estufa gigante criada no meio do deserto dos EUA (Arizona) para albergar todas as espécies vivas, numa recriação da biblíca Arca de Noé...
Ah, e diz o Diabo, que um outro arquitecto abrantino, também participou na dita Biosfera 2. Assim se explicam muitas outras coisas, que até aqui pareciam tão pouco claras. Que tal, pedirmos mais uns milhões para a Biosfera 3 em Abrantes, com o alto apoio do 8º Tecnopolo certificado por Abrantes?! Calavam-se logo as críticas... Vai uma aposta?!
Até Pina da Costa podia ir para o conselho da administração... Em Abrantes, estas coisas acabam mesmo por acontecer...
E é gente desta que vem comentar a Torre do Museu do Carrilho?!
Ou aquele auto-intitulado "colega" dos autarcas de Abrantes, que se diz abrantino, embora o BI mencione o Mação, que lá vem presunçoso na crítica, dizendo-se pessoa com "OBRA" feita em Abrantes?!