Como é que poderemos introduzir a mecanização na vida agrícola do interior mais profundo?
Perdemos demasiado tempo ignorando esse aspecto.
Perdemos demasiado tempo ignorando esse aspecto.
Com enxadas não vamos longe...
E como introduzir a prática do cultivo em estufa?
Falo das estufas porque pode ser o início de uma caminho mais fácil para se chegar a uma produção mais favorecida, onde os terrenos não mostram grande aptidão, como é o caso de muitos terrenos pobres do interior. O terreno das estufas permite outra adubação mais intensiva que ultrapasse outras carências de fertilidade.
Como se montam e difundem as armações das estufas e se difundem as técnicas de cultivo em estufa? A ideia de uma estufa é qualquer coisa de estranho em muitas aldeias do interior. Não faz parte dos conhecimentos das pessoas que lidam com a agricultura no interior.
Há todo um mundo de inovação, que ainda não conseguimos introduzir nas populações do interior mais profundo.
Falamos muito em terrenos ricos, todavia, as estufas pouco têm a ver com a riqueza dos solos aborígenes. Os solos das estufas são por regra, solos fabricados e adubados artificialmente. Daí a razão de apostar nas estufas como factor de maior produtividade e maior competitividade. Mas nem esse trabalho de qualificação fixámos nos nossos limites de desenvolvimnento agrícola. Acho que estamos a falar com pouca seriedade sobre o mundo agrícola.
Como trabalhar essas matérias diante de populações tão abandonadas pelas novas técnicas agrárias?
Prevejo muita ambiguidade e demasiada demagogia à roda deste tema. Não auguro nada de bom. E temo que se esteja a criar um bode expiatório para que quando tudo correr pelo pior, haver quem possa deitar a mão às terras de muitos incautos...
Às vezes começa-se por uma coisa, para depois se acaba noutra diametralmente oposta. As ZIF`s espreitam, com tudo o que há de sinistro nessa manobra que se sabe nunca ter sido pensada senão para arrumar com a pequena propriedade das terras.
Como trabalhar essas matérias diante de populações tão abandonadas pelas novas técnicas agrárias?
Prevejo muita ambiguidade e demasiada demagogia à roda deste tema. Não auguro nada de bom. E temo que se esteja a criar um bode expiatório para que quando tudo correr pelo pior, haver quem possa deitar a mão às terras de muitos incautos...
Às vezes começa-se por uma coisa, para depois se acaba noutra diametralmente oposta. As ZIF`s espreitam, com tudo o que há de sinistro nessa manobra que se sabe nunca ter sido pensada senão para arrumar com a pequena propriedade das terras.
