Os vereadores do PSD não são capazes demostrar uma linha de actuação coerente e rigorosa no tratamento dos graves erros cometidos pelo PS e zelozamente secundados pelo vereador do ICA.
Desde logo, os vereadores do PSD denotam incapacidade de prosseguirem com temas desafiantes, ao mesmo tempo coerentes, rigorosos e liderantes no pensamento de uma oposição alternativa, cujo patamar de liderança, não conseguem de todo arrebatar.
Ao invés, por cada proposta intempestiva que assumem ressalta sempre uma fragilidade subsequente, que nos mostra a fragilidade das alternativas, caso o eleitorado lhes tivesse confiado o poder.
O eleitorado tem de perceber que esta exposição escrita pela dupla de vereadores - onde um deles já perdeu a confiança política da concelhia e o outro que ainda a mantém, nem sequer sabe explicar porque ainda a vai mantendo incólume - é um arrazoado sem ponta por onde se pegue, a saber como se transcreve este excerto:
«Sendo a Câmara de Abrantes tão zelosa dos dinheiros do município em situações bem menos onerosas e que justificariam perfeitamente o investimento, como é o caso das obras da avenida do Paiol ou do Posto de Bombeiros na Zona Norte, não se percebe o seu desprendimento nem relativamente aos 900 mil euros com que beneficiou a RPP Solar com a venda do terreno, nem relativamente aos 99 mil euros da venda dos eucaliptos que ainda não recebeu (e provavelmente nunca vai receber), nem relativamente aos 53 mil euros da interrupção do projecto de reflorestação”, lê-se nos fundamentos da proposta agora chumbada pela maioria PS, a que se juntou o vereador independente...»
Tudo isto, que os vereadores escreveram não quer dizer absolutamente nada de relevante. Lamentavelmente, nem o advogado, nem o economista enxergam o alcance de toda esta confusa e equívoca prosa.
Insistem em que a CMA deveria ter colocado uma reserva de propriedade ao terreno, para acautelar os 900 mil euros do abatimento do preço desse terreno cedido pela autarquia, quando o empresário diz já lá ter "investido" 107 milhões de euros e os credores já intentaram acções de penhora de mais de 4 milhões de euros.
Não é preciso ser-se bom de contas para se perceber que a hipotética reserva da propriedade a favor da CMA iria esbarrar contra o alegado "património" do investidor, contra o qual a autarquia dificilmente provaria a especulação dos montantes apresentados pelo empresário.
Nessa circunstância, a CMA para ficar com o terreno teria sempre que encontrar um comprador por fora que lhe adiantasse esses 107 milhões, que teria de desembolsar para indemnizar o "investidor". Caso contrário teria de gastar o que tinha e o que não tinha para poder receber o terreno de volta com todas as obras que nunca se sabe se alguém mais as iria comprar pelo justo valor, quanto mais pelo aludido montante de certo avantajado, dos ditos 107 milhões de euros da RPP.
A CMA, a única coisa que deveria ter feito desde início, sabendo que o investimento em equipamento e edificações seria sempre de longe, muito superior ao valor do terreno - no caso um milhão do terreno contra 107 milhões do investimento, seja lá esse investimento o que for... - teria sido, à cautela, usar da cláusula de indemnização compensatória em dobro do valor do terreno, como é da praxe nestes tipos de negócio, onde a posse do terreno depois das obras feitas perde toda a sua importância inicial.
Estranha-se que os vereadores do PSD teimem neste disparate, deitando mão de atitudes que nem os credibiliza a eles e ao invés, até acabam por reverter a favor dos prevaricadores da maioria PS.
E não custa muito perceber, como uma iniciativa em falso por parte da CMA poderia dar em Tribunal uma pesada "indemnização" a favor do empresário, que alega ter lá mundos e fundos.
Depois de tudo isto, os vereadores do PSD ainda precisam que lhes faça um desenho, para perceberem a "coisa"?!
Tudo isto, que os vereadores escreveram não quer dizer absolutamente nada de relevante. Lamentavelmente, nem o advogado, nem o economista enxergam o alcance de toda esta confusa e equívoca prosa.
Insistem em que a CMA deveria ter colocado uma reserva de propriedade ao terreno, para acautelar os 900 mil euros do abatimento do preço desse terreno cedido pela autarquia, quando o empresário diz já lá ter "investido" 107 milhões de euros e os credores já intentaram acções de penhora de mais de 4 milhões de euros.
Não é preciso ser-se bom de contas para se perceber que a hipotética reserva da propriedade a favor da CMA iria esbarrar contra o alegado "património" do investidor, contra o qual a autarquia dificilmente provaria a especulação dos montantes apresentados pelo empresário.
Nessa circunstância, a CMA para ficar com o terreno teria sempre que encontrar um comprador por fora que lhe adiantasse esses 107 milhões, que teria de desembolsar para indemnizar o "investidor". Caso contrário teria de gastar o que tinha e o que não tinha para poder receber o terreno de volta com todas as obras que nunca se sabe se alguém mais as iria comprar pelo justo valor, quanto mais pelo aludido montante de certo avantajado, dos ditos 107 milhões de euros da RPP.
A CMA, a única coisa que deveria ter feito desde início, sabendo que o investimento em equipamento e edificações seria sempre de longe, muito superior ao valor do terreno - no caso um milhão do terreno contra 107 milhões do investimento, seja lá esse investimento o que for... - teria sido, à cautela, usar da cláusula de indemnização compensatória em dobro do valor do terreno, como é da praxe nestes tipos de negócio, onde a posse do terreno depois das obras feitas perde toda a sua importância inicial.
Estranha-se que os vereadores do PSD teimem neste disparate, deitando mão de atitudes que nem os credibiliza a eles e ao invés, até acabam por reverter a favor dos prevaricadores da maioria PS.
E não custa muito perceber, como uma iniciativa em falso por parte da CMA poderia dar em Tribunal uma pesada "indemnização" a favor do empresário, que alega ter lá mundos e fundos.
Depois de tudo isto, os vereadores do PSD ainda precisam que lhes faça um desenho, para perceberem a "coisa"?!