Bernardo Bairrão, na entrevista ao DN, dizendo pouco acaba por revelar muito mais do que alguns pacóvios julgam ter percebido:
«Bairrão apenas diz convictamente que não foi difícil nem fácil ao ministro Miguel Macedo comunicar-lhe o veto de Passos Coelho "porque, pura e simplesmente, não aconteceu. »
Ora não aconteceu, o quê? Ter existido o veto do 1- ministro?! Ou o que não aconteceu teria sido o ministro não querer adiantar-lhe que houve um veto de Passos Coelho?! É que Bairrão não afirmou categoricamente, de que não houve veto!
Tivemos duas reuniões e, na segunda, por força de um conjunto de situações, considerei que deixava de haver condições".
Ao fim de duas reuniões Bairrão foi levado a perceber que deixava de haver as condições que julgou ter existido depois da primeira reunião. É claro como água...
Bernardo Bairrão acrescentou ainda que nunca lhe falaram de qualquer sms enviado por Manuela Moura Guedes. E afirmou que "da parte do ministro Miguel Macedo tive compreensão e apoio". »
Teve "compreensão e apoio" da parte do ministro Macedo. Não disse que teve apoio de mais ninguém, pois não?!
Ao que parece - e "em política o que parece é!" - Bairrão teve muito cuidado com as palavras, para não "comprar" uma guerra inoportuna com o 1º ministro. Daí, que também não pudesse adiantar mais nada sobre o "sms" da Manuela. Mal parecia que fosse admitir que o 1º ministro da República era pessoa para se deixar influenciar por uma jornalista.
Até a Moody`s, ainda acabava por baixar novamente o rating da nação...
LIXO!