Quem quiser fazer contas irá chegar a resultados "interessantes". Quatrocentos funcionários municipais "podem" influenciar TRÊS mil votantes, assim de caras. Esposo, filhos, pais e sogros...
Agora imaginem se prolongamos a "zona de influência" aos "amigos do peito", à mulher a dias, ao marido desta e mais a uma vizinha deles, no que é que não dá a coisa...
Ponham a mão na consciência.
Agora imaginem se prolongamos a "zona de influência" aos "amigos do peito", à mulher a dias, ao marido desta e mais a uma vizinha deles, no que é que não dá a coisa...
Ponham a mão na consciência.
Um município onde 60 % dos habitantes está com uma pensão ou com um ordenado igual ou abaixo do salário mínimo, e no qual pelo menos 20 % da população não tem emprego ou salário assegurado todo o ano como é que querem sustentar uma câmara municipal com mais de 400 funcionários que custa mais de 20 milhões em salários e meios para manter as instalações abertas e às moscas muitas das vezes?
E se os serviços ainda vão tendo municípes à porta, é porque a isso os obrigaram, mediante uma boa "encenação" burocrática, de regras e de requisitos formais, de todo inútil...
Entre saber quem vota hoje contra umas taxas ou uns impostos e ontem terá fechado os olhos à introdução dos mesmos, não seria mais sério enveredarmos por uma avaliação rigorosa para sabermos quantos funcionários autárquicos é que poderiam ser dispensados sem problema de maior para o colectivo dos municípes?
Quem "inventou" o IMI foi a Drª Manuela Ferreira Leite do PSD, quando ministra das Finanças de Barroso...
E já se viu como PS, PSD e até o CDS quando se trata de "impostos e taxas" se confundem...
Quem "inventou" o IMI foi a Drª Manuela Ferreira Leite do PSD, quando ministra das Finanças de Barroso...
E já se viu como PS, PSD e até o CDS quando se trata de "impostos e taxas" se confundem...
Precisamos nos serviços de urbanismo de tantos técnicos e quadros administrativos, quando o número de urbanizações, de licenciamentos, e de construções baixaram estrondosamente desde 2003?
Precisamos nos denominados Serviços de Acção Social de tantos técnicos, quando no município existem tantas associações de solidariedade social, em actividade bastante meritória?
Se existe uma corporação de bombeiros profissionalizada, pelo menos, no seu núcleo principal, para quê tanto aparato e desperdício com os Serviços de Protecção Civil Municipal?
Se temos um quadro de juristas municipais, para quê tantos avençados e tantos gastos em pareceres jurídicos, se os problemas poderiam recolher dos exemplos tratados na Associação de Municípios evitando-se assim, tanta dispersão e tanta duplicação de gastos?
Isto, sem entrarmos nas directorias de tantos serviços municipais que se atropelam uns aos outros. E cada um com o seu Director chefe, o sub-director, o director adjunto, os chefes de gabinete, os assessores, etc, etc...
