 |
| A autarquia custa-nos 20 milhões só com despesas de pessoal Cada um dos 40 mil abrantinos pagará em média cerca de 500 euros para a sustentar. Algum desses autarcas já alguma vez pensou nisso? |
Tudo começou, quando se colocaram autarcas com pensamentos ideológicos pouco esclarecidos e de sentido democrático pouco consistente. Autarcas inexperientes da coisa pública, à mercê das elites revolucionárias da época pós Abril.
Elites revolucionárias com ideologia marxista colectivista a gerirem as nossa terras em prejuízo dos interesses futuros das comunidades locais.
Elites revolucionárias com ideologia marxista colectivista a gerirem as nossa terras em prejuízo dos interesses futuros das comunidades locais.
Paradoxalmente, o primeiro autarca pós Abril que sempre teve a indústria mecânica da família a dois passos da Escola Industrial ( actual Solano de Abreu), e a meio da Avenida das Forças Armadas, à entrada da cidade, ainda antes dos visitantes alcançarem o Hotel de Turismo seria o "pioneiro" quanto à segmentação centralizadora das chamadas Zonas Industriais.
Todos sabemos que foi o próprio autarca quem desmantelou esse negócio de família.
Urbanizou esses espaços e preparou os terrenos para a nova Zona Industrial de Alferrarede. E à conta de ter que instalar a Central no Pego, lá concedeu mais uns espaços para essa nova Zona Industrial do Pego. Como a tradicional Zona Industrial do Tramagal ficasse a perder posição cimeira, lá se concederam mais uns planos e umas novas indústrias. Contudo, o acesso através de uma ponte foi ficando esquecido. Nem com o IP6 e mais tarde com a A-23 se voltou a fazer a ponte, que desde o primeiro momento se tornava indispensável a assegurar a sustentabilidade do Tramagal industrial.
Portanto, toda uma confusão de novas instalações sem um nexo de complementaridade e sustentabilidade. Percebia-se, que um dia umas iriam aglutinar e destruir outras e com isso, o concelho saíria a perder.
Portanto, toda uma confusão de novas instalações sem um nexo de complementaridade e sustentabilidade. Percebia-se, que um dia umas iriam aglutinar e destruir outras e com isso, o concelho saíria a perder.
Com o advento do PDM (1995), todas as restantes freguesias, à excepção de Alferrarede, Pego e Tramagal ficaram impedidas de instalarem uma oficina ou uma fábrica com interesse económico. Era o golpe de misericórdia quanto ao futuro desenvolvimento sustentável das restantes freguesias.
Em nome da defesa e preservação ambiental, em nome do pretenso "ordenamento do território" o concelho esqueceu os 713 km2 do seu espaço e fixou-se numa ideia "centralizadora" muito ao sabor das ideias do planeamento e do colectivismo soviético.
Quando olhamos para tudo isto, não é difícil percebermos o logro colectivo em que todos se deixram enredar. Hoje, a autarquia é uma instituição que tenta sobreviver à conta de taxas da derrama, do IMI e de tudo o que possa deitar a mão, para sustentar uma administração de quatro centenas de funcionários.
E não tardará, que muitos chegarão à conclusão inevitável: os 40 mil habitantes de Abrantes dispensavam esses 400 funcionários municipais e os gastos de mais de 20 milhões de euros anuais que os mesmos custam ao eráriuo público.
Cada um desses 400 funcionários "custam-nos" 50 mil euros por ano. Ou "obrigam-nos" a manter uma instituição autárquica que nos custa esses 20 milhões de euros anuais.
Cada um dos 40 mil abrantinos "paga" 500 euros por ano para que a instituição autárquica exista.
Aqueles autarcas municipais que tanto defendem o princípio do pagador/utilizador alguma vez questionaram a razão de cada um dos munícipes tenha que "pagar em média" cerca de 500 euros?
Saber se os vereadores do PS votaram a favor da derrama e do IMI e outros votaram contra, de pouco nos vale. Já era assim com o governo do PS e nada se alterou com o actual...
Quando olhamos para tudo isto, não é difícil percebermos o logro colectivo em que todos se deixram enredar. Hoje, a autarquia é uma instituição que tenta sobreviver à conta de taxas da derrama, do IMI e de tudo o que possa deitar a mão, para sustentar uma administração de quatro centenas de funcionários.
E não tardará, que muitos chegarão à conclusão inevitável: os 40 mil habitantes de Abrantes dispensavam esses 400 funcionários municipais e os gastos de mais de 20 milhões de euros anuais que os mesmos custam ao eráriuo público.
Cada um desses 400 funcionários "custam-nos" 50 mil euros por ano. Ou "obrigam-nos" a manter uma instituição autárquica que nos custa esses 20 milhões de euros anuais.
Cada um dos 40 mil abrantinos "paga" 500 euros por ano para que a instituição autárquica exista.
Aqueles autarcas municipais que tanto defendem o princípio do pagador/utilizador alguma vez questionaram a razão de cada um dos munícipes tenha que "pagar em média" cerca de 500 euros?
Saber se os vereadores do PS votaram a favor da derrama e do IMI e outros votaram contra, de pouco nos vale. Já era assim com o governo do PS e nada se alterou com o actual...
