Nos idos de 2002, por ocasião do Natal enviei o número zero do jornal por mim editado " CORREIO LISBOA ZÊZERE" a um abrantino das Mouriscas, membro directivo da Casa do Concelho de Abrantes e que fora bastas vezes eleito autarca por Abrantes, tendo mesmo durante um mandadto exercido o cargo de presidente da Câmara Municipal de Abrantes.
Mais, para além de professor no ensino público secundário e privado, ainda foi director do jornal Nova Aliança. Logo, se os cargos anteriores não bastassem, pelo menos a condição de docente e de ex-director de um jornal obrigavam-no, quanto mais não fosse por razões deontológicas, a ser no mínimo mais generoso, e se se quiser, mais rigoroso no trato que tinha que dar em resposta civilizada ao envio de um jornal pelo director desse mesmo jornal. Além do mais, o dito jornal era um instrumento cultural e cívico deveras importante para a região, pois tratava-se de um jornal dinamizador de uma micro-região perdida nas margens da albufeira do Castelo de Bode, e um veículo pleno de boa vontade com uma franja importante de abrantinos, sediados entre Lisboa e a sua terra natal, no caso, o Norte do Concelho de Abrantes.
Nada pareceu comover esse docente de matemática, que só quis ver nesse jornal mais um número sem nexo. E no gesto mais grosseiro, fria e calculadamente perpetuado, esse docente pegou no jornal que lhe enviei e no mesmo plástico em que o recebeu por via CTT, logo o depositou - sem o abrir sequer, num grande envelope A4 e devolvendoo pelo correio, com uma folha anexa onde escreveu, que não autorizou que usassem o banco de dados do seu nome e morada para uso de envio de jornais. Que arrogância com laivos de ignorância, meu Deus!
O banco de dados era a própria lista de assinantes dos telefones, que passa por ser a coisa mais pública que há memória.
Esta observação, em 2002, já depois de eu ter sido vereador na Câmara e pela lista do PSD fazia supôr que eu usara os dados informáticos da CMA ou quiçá do PSD, onde ele ainda era militante ou havia sido militante. Militância que hoje quer "renegar", para não o ligarem mais ao PSD, partido pelo qual sempre se serviu para chegar aos cargos autárquicos e a deputado na Assembleia da República, por breve trecho.
Surpreso pela devolução tão estranha, ainda peguei no telefone e expliquei-lhe que não usara banco de dados nenhum, obrigando-o a confirmar se o número para que estava a ligar não era um número de telefone que vinha na lista telefónica da Região da Estremadura e Ribatejo, onde constava também a sua residência. Foi pela lista telefónica que obtive a sua morada. Mas fosse como fosse, um antigo presidente da Câmara e pessoa colunista em jornais e ex-director de jornal não podia reagir do modo estúpido e cínico como reagiu.
Nunca mais esqueci esse gesto pouco digno de um ex-autarca. Ao ler o seu artigo no jornal ABARCA, não pude de sentir a maior das indignações, ao querer "limpar-se" da sua ligação - longa duração - ao PSD, partido que está no governo. O mesmo partido em como presidente de Câmara ousou contratar uma empresa para elaborar o PDM - Plano Director Municipal nos idos de 1991, sem ter tido o cuidado de fixar limites a esse plano bárbaro e cruel, que criou graves e trágicas limitações a muitas freguesias como as Mouriscas e Souto, Carvalhal, Fontes, Aldeia de Mato, Martinchel e tantas outras no concelho de Abrantes, - tendo dado aso, a que à volta da cidade o preço dos terrenos subissem de forma especulativa, para proveito de alguns e desgraça de muitops jovens a braços com empréstimos à habitação a custos incomportáveis para as suas magras posses, em início de vida.
E hoje quer limpar-se de tudo isso e de muito mais. Pena que não "renegasse" essa sua presença na mais que suspeita "Comissão de Apoio à Candidatura de Maria do Céu e do PS de Nelson e de Lacão, autores das bizarras e cruéis apostas no Aquapolis, na RPP SOLAR do Pego, e tantas outras ofélias...
E logo ele, que tanto criticou o compadrio, nesse seu último texto n` ABARCA.
Nesta Quadra de Natal não posso deixar de lhes recordar que muita da miséria que grassa no nosso concelho, tem o cunho desse senhor professor e autarca, - vinda de erros seus, do PSD, e ainda do PS, com quem pactuou - pessoa que se cruzou na vida municipal e social de Abrantes, pelo menos de forma marcante, desde 1975 para cá.
Há culpados. É bom que a gente não perca a memória dessas coisas, sob pena de nesta Quadra de Natal estarmos a atraiçoar o nosso futuro, deixando-o refém desta gente capaz de voltar a aparecer - donde nunca saíu com a sua perniciosa influência pessoal e jacobina - a dar mais contributos ruinosos para a nossa vida colectiva, como foi o caso desse personagem triste e de má memória para Abrantes.
NOTA: Em contraste com este personagem poderia indicar três exemplos de cidadãos que viveram a cidadania e ocuparam cargos autárquicos, com uma lisura e um desprendimento muito louváveis. Para só falar na área PSD, tomemos o bom exemplo do Dr. Jorge Marcão, Daniel António e António Roseiro. Autarcas que serviram o concelho e regressaram às suas vidas profissionais anteriores, sem mais favorecimentos.
Nada pareceu comover esse docente de matemática, que só quis ver nesse jornal mais um número sem nexo. E no gesto mais grosseiro, fria e calculadamente perpetuado, esse docente pegou no jornal que lhe enviei e no mesmo plástico em que o recebeu por via CTT, logo o depositou - sem o abrir sequer, num grande envelope A4 e devolvendoo pelo correio, com uma folha anexa onde escreveu, que não autorizou que usassem o banco de dados do seu nome e morada para uso de envio de jornais. Que arrogância com laivos de ignorância, meu Deus!
O banco de dados era a própria lista de assinantes dos telefones, que passa por ser a coisa mais pública que há memória.
Esta observação, em 2002, já depois de eu ter sido vereador na Câmara e pela lista do PSD fazia supôr que eu usara os dados informáticos da CMA ou quiçá do PSD, onde ele ainda era militante ou havia sido militante. Militância que hoje quer "renegar", para não o ligarem mais ao PSD, partido pelo qual sempre se serviu para chegar aos cargos autárquicos e a deputado na Assembleia da República, por breve trecho.
Surpreso pela devolução tão estranha, ainda peguei no telefone e expliquei-lhe que não usara banco de dados nenhum, obrigando-o a confirmar se o número para que estava a ligar não era um número de telefone que vinha na lista telefónica da Região da Estremadura e Ribatejo, onde constava também a sua residência. Foi pela lista telefónica que obtive a sua morada. Mas fosse como fosse, um antigo presidente da Câmara e pessoa colunista em jornais e ex-director de jornal não podia reagir do modo estúpido e cínico como reagiu.
Nunca mais esqueci esse gesto pouco digno de um ex-autarca. Ao ler o seu artigo no jornal ABARCA, não pude de sentir a maior das indignações, ao querer "limpar-se" da sua ligação - longa duração - ao PSD, partido que está no governo. O mesmo partido em como presidente de Câmara ousou contratar uma empresa para elaborar o PDM - Plano Director Municipal nos idos de 1991, sem ter tido o cuidado de fixar limites a esse plano bárbaro e cruel, que criou graves e trágicas limitações a muitas freguesias como as Mouriscas e Souto, Carvalhal, Fontes, Aldeia de Mato, Martinchel e tantas outras no concelho de Abrantes, - tendo dado aso, a que à volta da cidade o preço dos terrenos subissem de forma especulativa, para proveito de alguns e desgraça de muitops jovens a braços com empréstimos à habitação a custos incomportáveis para as suas magras posses, em início de vida.
E hoje quer limpar-se de tudo isso e de muito mais. Pena que não "renegasse" essa sua presença na mais que suspeita "Comissão de Apoio à Candidatura de Maria do Céu e do PS de Nelson e de Lacão, autores das bizarras e cruéis apostas no Aquapolis, na RPP SOLAR do Pego, e tantas outras ofélias...
E logo ele, que tanto criticou o compadrio, nesse seu último texto n` ABARCA.
Nesta Quadra de Natal não posso deixar de lhes recordar que muita da miséria que grassa no nosso concelho, tem o cunho desse senhor professor e autarca, - vinda de erros seus, do PSD, e ainda do PS, com quem pactuou - pessoa que se cruzou na vida municipal e social de Abrantes, pelo menos de forma marcante, desde 1975 para cá.
Há culpados. É bom que a gente não perca a memória dessas coisas, sob pena de nesta Quadra de Natal estarmos a atraiçoar o nosso futuro, deixando-o refém desta gente capaz de voltar a aparecer - donde nunca saíu com a sua perniciosa influência pessoal e jacobina - a dar mais contributos ruinosos para a nossa vida colectiva, como foi o caso desse personagem triste e de má memória para Abrantes.
NOTA: Em contraste com este personagem poderia indicar três exemplos de cidadãos que viveram a cidadania e ocuparam cargos autárquicos, com uma lisura e um desprendimento muito louváveis. Para só falar na área PSD, tomemos o bom exemplo do Dr. Jorge Marcão, Daniel António e António Roseiro. Autarcas que serviram o concelho e regressaram às suas vidas profissionais anteriores, sem mais favorecimentos.