Eu quis ser presidente de Câmara. Confesso que tinha dado a volta ao concelho. Sou hoje dos poucos abrantinos capaz de o fazer. Fui o candidato mais capacitado, de 2009. Um dia vão reconhecer tudo isso. Agora só não o mencionam porque como dizia uma jornalista, lá naquela terra da biblioteca dos 1,8 leitores por dia, mais ou menos assim: " como é que você quer convencer as pessoas de que era o mais bem preparado, se vem dizer mal do que fazem arquitectos e engenheiros nas câmaras, (no urbanismo, nas obras municipais que derrapam brutalmente, e nos despachos) quando não era arquitecto, nem engenheiro, essas sim, é que são as pessoas que mais sabem de câmaras municipais"...
Está provado! - sentenciava a dita jornalista. E não é que ficou toda indignada , a pobre jornalista, quando lhe disse o contrário... Estava mesmo convencida de que os arquitectos e os engenheiros estudaram para chefiarem câmaras... Pelo menos era o que costumava ouvir dentro das câmaras aos próprios visados. PUDERA!
Só faltou dizer-me que na ausência dos arquitectos e dos engenheiros, só restavam os professores, como os mais capazes para chefiarem câmaras municipais. E apontar a santa sabedoria dos eleitores ( aquela quarta parte dos eleitores que sempre votam nos que estão no poder). Esta revelação dos 1,8 leitores por biblioteca chegou tarde. Agora já não há mesmo desculpas: a ignorância é mesmo a triste sina local.
Está visto, que num concelho onde até os jornalistas acreditam piamente que os arquitectos se licenciam nas Belas Artes, não tanto para desenhar projectos, mas mais para administrarem os dinheiros das câmaras e a gestão do pessoal, bem podia andar o resto da vida a candidatar-me...
Alguns dos presidentes concelhios tiveram pretensões a "tachos" fora de Abrantes.
Está provado! - sentenciava a dita jornalista. E não é que ficou toda indignada , a pobre jornalista, quando lhe disse o contrário... Estava mesmo convencida de que os arquitectos e os engenheiros estudaram para chefiarem câmaras... Pelo menos era o que costumava ouvir dentro das câmaras aos próprios visados. PUDERA!
Só faltou dizer-me que na ausência dos arquitectos e dos engenheiros, só restavam os professores, como os mais capazes para chefiarem câmaras municipais. E apontar a santa sabedoria dos eleitores ( aquela quarta parte dos eleitores que sempre votam nos que estão no poder). Esta revelação dos 1,8 leitores por biblioteca chegou tarde. Agora já não há mesmo desculpas: a ignorância é mesmo a triste sina local.
Está visto, que num concelho onde até os jornalistas acreditam piamente que os arquitectos se licenciam nas Belas Artes, não tanto para desenhar projectos, mas mais para administrarem os dinheiros das câmaras e a gestão do pessoal, bem podia andar o resto da vida a candidatar-me...
Alguns dos presidentes concelhios tiveram pretensões a "tachos" fora de Abrantes.
Com o governo Barroso um presidente concelhio foi para a Direcção Regional das Florestas e depois deu-se mal com o caso dos sobreiros da Portucale do BES.
Outro presidente concelhio queria ser deputado ao Parlamento. Só que o tipo que estava à sua frente na lista não abria mão do lugar em S. Bento. Diziam as más línguas, que seria o próprio Paulo Portas que não aceitava a ideia de ter um "lírico" daqueles na bancada do CDS.
O meu vice-presidente concelhio fazia muita questão em ser membro do Conselho Nacional do CDS, e eu fiz-lhe a vontade. Ele, em "boa paga" foi ter com a candidatura do Santana Maia.
Dizem as más línguas, que andava para aí um concelhio do lobby agrícola à espera de ir para a Regional Agrícola de Santarém. O que é uma coisa que me espanta e intriga: então um democrata militante candidata-se para uma concelhia e mal lá se apanha, já só anda a pensar em dar o "salto" para outra terra de fora?!
É por essas e por outras que me afastei das concelhias. Vendo bem, numa concelhia, onde é que se arranjam 500 pessoas com perfil para dar a volta a um concelho tão mal atamancado?
Mas há gente com estômago para tudo...
NOTA: Ao contrário do que a Antena Livre fez constar num debate radiofónico em 2009, não são necessários 500 candidatos para uma força política se candidatar às autárquicas em Abrantes. Como os candidatos à Câmara e à Assembleia Municipal podem fazer parte das listas das assembleias de freguesia, ou vice-versa, basta preencher as listas das 19 freguesias.
Ora, para preencher os lugares de efectivos e suplentes dessas dezanove freguesias são precisos 221 nomes. Nada desse exagero dos 500 candidatos.
Estranha-se que os jantares de apresentação das candidaturas só tivessem tido no máximo 400 pessoas, pese o empolamento desses números. Mas admitindo como verdadeiros esses 400 comensais, como é que alguém pode vir dizer que tinha 500 candidatos em todo o concelho e logo no jantar da candidatura ou noutros em cima da votação, tenha deixado metade dos candidatos de fora desses jantares?
Porque 500 candidatos trariam sempre um ou dois familiares consigo, o marido ou a mulher, um ou dois filhos, a namorada de um deles, o pai, a mãe, ou a sogra, não é verdade?
Então, onde é que ficaram esses familiares e mais metade dos candidatos?!
NOTA: Ao contrário do que a Antena Livre fez constar num debate radiofónico em 2009, não são necessários 500 candidatos para uma força política se candidatar às autárquicas em Abrantes. Como os candidatos à Câmara e à Assembleia Municipal podem fazer parte das listas das assembleias de freguesia, ou vice-versa, basta preencher as listas das 19 freguesias.
Ora, para preencher os lugares de efectivos e suplentes dessas dezanove freguesias são precisos 221 nomes. Nada desse exagero dos 500 candidatos.
Estranha-se que os jantares de apresentação das candidaturas só tivessem tido no máximo 400 pessoas, pese o empolamento desses números. Mas admitindo como verdadeiros esses 400 comensais, como é que alguém pode vir dizer que tinha 500 candidatos em todo o concelho e logo no jantar da candidatura ou noutros em cima da votação, tenha deixado metade dos candidatos de fora desses jantares?
Porque 500 candidatos trariam sempre um ou dois familiares consigo, o marido ou a mulher, um ou dois filhos, a namorada de um deles, o pai, a mãe, ou a sogra, não é verdade?
Então, onde é que ficaram esses familiares e mais metade dos candidatos?!