Companheiro Paulo Portas, todas as lideranças têm um fim.

ALDEIA de MATO e SOUTO com a sua "UNIÃO" tem o caminho aberto para serem a MAIOR e MAIS PROMISSORA FREGUESIA do CONCELHO de ABRANTES. Basta saber livrar-se uns "certos jumentos" da canga autárquica...

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

4.470 - E quando devíamos estar em "emergência" ouve-se a ministra da Agricultura a prometer invadir as terras sem donos, para as distribuir sabe-se lá a quem...

«Imagine-se a conduzir o seu carro numa estrada plana e tendo pela frente uma ladeira. Se não der mais acelerador ao carro, ele vai perdendo velocidade e, no limite, pára. Foi isso que aconteceu ao avião,[ o Air France 447 em que morreram mais de 400 passageiros] (...) A certa altura, a velocidade caiu abaixo da velocidade mínima necessária para manter o avião no ar, e o avião começou a perder altitude - uma situação de emergência conhecida pelo nome de stalling.

Um avião moderno possui alarmes os mais variados, normalmentye sob a forma de campainhas ou buzinas, mas a situação de stalling é tão grave que, neste caso, o alarme é uma voz mecânica que se faz ouvir repetidamente no cockpit: “Stalling ... Stalling ... Stallling...”.

Só muito tardiamente, porém, o comandante, que tinha regressado ao cockpit e que se sentou atrás do co-piloto que tinha ocupado o seu assento, se apercebe que este, paralisado pela confusão e provavelmente pelo pânico, continua agarrado ao comando do avião a puxar-lhe o nariz para cima, exactamente o contrário daquilo que deveria ser feito. Ainda lhe dá a ordem para cessar de o fazer. Mas já não houve tempo para fazer mais nada. 
(...)Os momentos finais do Air France 447 sugerem-me a economia portuguesa. Os alarmes a soar repetidamente e no cockpit reina a confusão. Ninguém sabe o que fazer, ninguém está aos comandos mais do que estava o comandante Marc Dubois naqueles minutos finais, e ninguém faz nada. Olhando em frente pelo cockpit, na escuridão da noite, vêem-se distintivamente as luzes do avião grego mais à frente e mais abaixo. Um dos pilotos portugueses ainda observa: “O grego vai-se espetar no oceano...”, mas um outro diz: ”Mas nós, não. Nós somos diferentes”, enquanto o avião continua a perder altitude, sem que ninguém faça nada, e a seguir rigorosamente a mesma trajectória do grego.» posted by Pedro Arroja in Portugal Contemporâneo

A ministra Assunção Cristas terá nascido pouco depois das invasões das grandes propriedades agrícolas [ a impropriamente dita Reforma Agrária de 1974/75, que na gíria popular ficou mais conhecida pela "reforma agarra"... ]ou daquelas que não sendo grandes propriedades em área, sempre tinham gado, fumeiro, azeite, fruta, trigo, vinho, madeira, cortiça e máquinas para fazer dinheiro e alguns objectos valiosos nas residências mobiladas com algum requinte e bom gosto.  
[Passou ou ainda está a passar na TVI uma novela desses tempos e à falta de melhor temos o video da Herdade da Torre Bela, que é o momento mais hilariante e ao mesmo tempo desgraçado captado por um jornalista alemão, pois os nossos só sabiam assobiar as músicas do Zeca Afonso. A cena do cavador, em recusar dar a sua enxada para a cooperativa é lapidar...!]

Ora a actual ministra ouviu essa mesma história da Herdade da Torre Bela contada pelo Nuno Melo, num jantar de campanha em Setembro de 2009, precisamente, na Casa do Campino em Santarém, onde ambos estivemos em mesas próximas, quinze ou vinte dias antes das eleições autárquicas.
Curiosamente, alguns que agora "descobriram" o CDS-PP liberal e progressista,(?!) não estiveram lá, tal como se haviam recusado a estar no jantar de 3 de Junho na "Cascata" em Alferrarede. Como se recusaram sempre a estar presentes em encontros ligados ao CDS-PP, desde 2002 até 2010, tendo como presidentes concelhios nomes tão abrangentes como o Engº Jorge Gonçalves, o Arqº António C- Branco, o "progressista e otelista" Felizardo Guerra, o Tenente Burguete, o farmacêutico Joaquim Ribeiro e eu próprio, entre 2007 e 2010. É bom, a gente ir recordando a história e perceber como com quase quatro centenas de militantes num concelho, se deixam grandes clareiras de cadeiras vazias no auditório da Pirâmide, com lotação para 95 pessoas sentadas. Nem os 200 jovens valeram na ocasião...

Srª Ministra: 
A seca e os incêndios que já começaram em grande força e as 3.000 mortes em 6 dias, que nem o Ministério da Saúde sabe explicar, não se combatem com slogans tão ao gosto da camarilha progressista, do vamos todos às "terras sem dono" e dar-lhe um novo dono!
Alexis de Tocqueville, em 1840 já advertia contra a obsessão da vanguarda do dito "movimento operário", em que, volta não volta, todos os pretextos lhe serviam para incitar o povo, à tomada da propriedade das terras. 
A "Torre Bela" foi bela antes de ser ocupada, srª ministra. Ao menos devia saber isso, quanto mais não fosse da história do Direito Consuetudinário, que é do costume antigo.
Sem "dono", ao contrário do que faz supor na sua infeliz entrevista de ontem ao Público, estão 3.000 + 5.000 hectares de boas terras agrícolas, há muito nas mãos de Instituições Públicas, portanto do ESTADO!
Nem o tempo, nem as marés estão para reedições da "Maria da Fonte", srª ministra.
 

 


 

BLOGUE PICO do ZÊZERE ABT

INICIADO em 27.10.2007

Nos idos de 1970 torneios sem subsídios mas muito amor e suor...

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Equipa de futebol do Souto, c/ João Pico a capitão da equipa ( 2º em cima à esqª.)

É esta a obra que Sócrates inaugurou e depois mandou "AFUNDAR"...

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Paulo Portas e João Pico vendo o Parque Ribeirinho...

O Urbanizador foi mesmo a Câmara, acreditem!...

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Alta tensão sobre Urbanização Municipal nas Arreciadas

Fados no Rossio ao do Sul do Tejo, ontem no Jantar dos Lyon`s de Abrantes

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Nuno Pico acompanhado à guitarra por Alfredo Gomes e na viola José Mário Moura

CIDAS, em 1975,a água de REGA no SOUTO - 10 anos antes da água dos SMAS! FUI um dos FUNDADORES!

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E desafiei o então presidente, Engº José Bioucas a ir à albufeira do Castelo de Bode connosco buscar água para a freguesia e para ABRANTES. Só que o Engº riu-se... E só em 2001 é que lá foram à albufeira... Tive razão antes do tempo...

Nascido e baptizado no Souto, comigo não há dúvidas de que sou do Souto de Abrantes

Nascido e baptizado no Souto, comigo não há dúvidas de que sou do Souto de Abrantes
Retábulo da Matriz do Souto onde João Pico foi baptizado

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