Para o dirigente campónio, o CDS não é alternativa de poder, face ao PS. Porque o que o dirigente campónio disse foi outra coisa: " está ciente que a única alternativa ao poder camarário é o CDS-PP".
Portanto, o CDS-PP (progressista e liberal) será outra forma de poder alternativo que substituirá "o poder camarário".
Dito de outra forma, mais parece um texto de Júlio Dantas relatando os dois novos republicanos no 5 de Outubro, na varanda da Praça do Município, a acotovelarem-se e a dizerem entre si : "Agora chegou a nossa vez!"
NOTA: Surpreendente e curiosa esta outra afirmação do dirigente campónio "Cada vez pagamos mais e temos menos. O país tem de acabar com a burocratização que só aumenta a corrupção".
Há dias, a SIC passou um trabalho em que se arrasava por completo o modelo de fiscalização nos nossos matadouros municipais ou inter municipais, supervisionados por veterinários acusados de grossa corrupção e compadrio. A peça jornalística chegou mesmo a focar a alegada existência de doenças perigosas em muitas das carcaças abatidas, mas que não foram retiradas do circuito alimentar. Será a esta corrupção que o dirigente campónio se referia?
Ou estará contra a "matança do porco" da velha tradição rural, que os burocratas de Bruxelas nos impuseram em tempos, e contra a qual nunca ouvimos o dirigente e veterinário opor-se...
Nesse tempo ser-se campónio não passava por aí?
Qual é mesmo o pensamento político do dirigente político campónio e quais são as ideias que comunga com esses 200 candidatos que já terá alinhado nas próximas listas?
Se formam em si mesmo, uma "única alternativa ao poder camarário" seria importante que conhecer esse novo tratado do Direito Administrativo e do Poder Local alternativo.
É que não se vê um único escrito por aí - mais de 200 candidatos mudos? - e o blog da "Concelhia do CDS de Abrantes" parou em Julho do ano passado, como se poderá verificar.