Companheiro Paulo Portas, todas as lideranças têm um fim.

ALDEIA de MATO e SOUTO com a sua "UNIÃO" tem o caminho aberto para serem a MAIOR e MAIS PROMISSORA FREGUESIA do CONCELHO de ABRANTES. Basta saber livrar-se uns "certos jumentos" da canga autárquica...

quinta-feira, 1 de março de 2012

4.485 - O dirigente que se auto-intitulou, "EU SOU UM CAMPÓNIO", disse " Somos a única alternativa ao poder camarário"...

Esta afirmação carece de credibilidade política. E o que surpreende é desfaçatez de quem a proferiu: um dirigente que já recolheu os votos em Dezembro de 2001 do CDS acabando eleito deputado municipal, dito "independente", mas cujo compromisso com o eleitorado democrata-cristão e centrista, não o impediu de no Verão de 2002 tomar a iniciativa de encabeçar uma lista para tomar conta da concelhia do PSD, partido onde esteve trinta anos filiado. 
Nem se percebe como um social-democrata depois de trinta anos como social democrata, se pode afirmar liberal. Ou será o seu vector dito "progressista (liberal)" o longo lastro ideológico, do seu apego anterior de dezenas de anos à social-democracia?
A ética política - em 2002 - não o obrigou a desvincular-se de deputado municipal pelo CDS. Instado pelos adversários e pelos jornalistas na altura, a sua resposta foi sempre titubeante e assim foi sempre assobiando para o lado. Ali não estava alguém que quis mudar de partido e assumir uma ruptura. Ali estava um malabarista político, que queria continuar a "jogar em dois carrinhos": num "carrinho" era deputado municipal pelo CDS, e no outro "carrinho" passava por presidente da concelhia do PSD.
Merece alguma credibilidade política e será este tipo de postura política malabarista, coisa recomendável para poder intervir na vida municipal de um concelho como o de Abrantes?
Uma vez investido nessas duas funções, o concelho seria ridicularizado, tal como a seu tempo o será, quando vier a lume que o pai é o presidente da concelhia e o filho o presidente da organização juvenil do partido fazendo do CDS uma triste imitação do imperialismo norte coreano, quando já nem as repúblicas - das bananas-  sul-americanas caem nessa aberração política.

Um ex-presidente distrital um dia foi fazer queixas ao Largo do Caldas, de que a decisão de afastar dois candidatos que se tinham ido oferecer ao escritório do candidato do PSD em 2009, não foi lavrada em acta da Direcção. 
É esse mesmo ex-presidente distrital que parece ter encontrado um novo aliado, no dirigente campónio, para regressar à liderança distrital do CDS, que não se deram nada bem,de 2002 a 2004, quando o dirigente campónio foi levado para a lista municipal do CDS, por outro campónio, filho de um arquitecto da região. 
Haverá acatas dessas novas movimentações e dessas novas estratégias? É que em 2009, a decisão legítima da concelhia foi posta em causa. Não obstante, seis dos sete dirigentes da Direcção terem assinado a declaração de voto com que mandataram o presidente concelhio para essa expulsão da candidatura.
Gostava de saber, por exemplo, se existe alguma acta escrita onde tivesse sido aprovada a intenção de convidar a esta distância os cerca de 200 presumíveis candidatos às listas das 19 freguesias do concelho. E seria bom que apresentasse as datas das reuniões de direcção efectivamente realizadas e com que quorum. Sabe-se que duas senhoras há muito que não vistas nos escassos actos públicos da concelhia, sendo uma delas uma jovem jurista, vice-presidente da Direcção concelhia e o mesmo se diga do vice-presidente da Mesa da Assembleia de Militantes. E não só!

É que ao afirmar que só lhe faltavam neste momento 30 pessoas para um total de cerca de 230 nomes necessários para preencher os números mínimos das candidaturas a essas 19 freguesias, o facto em si, faz subentender que já terá neste momento cerca de 200 nomes de candidatos convidados e escolhidos.
Imagine-se, se entretanto no concelho fossem reduzidas em 20% ou em 30 % o número das actuais freguesias, - no país das 4.260 irão desaparecer 1.500 -  a confusão que não seria ao ter que prescindir de pelo menos 40 ou 60 pessoas das duzentas já convidadas e que terão presumivelmente, aceite de boa fé, o convite.

Como se esta trapalhada toda já não bastasse, ainda se vai apresentando em reuniões com governantes como sendo dirigente de uma associação de criadores de gado ovino, cuja sede está num concelho rival de Abrantes. Ora como Abrantes a criação de ovinos não tem um peso especial, resta saber como é que esse dirigente concelhio consegue conciliar e gerir todo esse conflito de interesses de dirigente associativo fora de Abrantes, com o cargo de dirigente concelhio em Abrantes e depois ainda conseguir afirmar-se como "a única alternativa ao poder camarário em Abrantes.

Repare-se nesta triste "subtileza" construída pelo dito "campónio" : "somos a única alternativa ao poder camarário".
"Poder camarário" tout-court".  É preciso ter lata!

Não precisou de expressar uma única ideia para a vida do concelho. Todavia, não se inibiu de afirmar que "Somos um partido liberal, não temos um pensamento único, discutimos ideias e queremos ser um partido de bom senso".

Ora o CDS não é , nem nunca foi um partido liberal. Existe uma tendência que nunca se assumiu como tal, existindo quando muito um expoente dessa linha doutrinária conhecido, que é o dirigente e gestor cervejeiro António Pires de Lima, que ainda há meses despediu da sua fábrica de cervejas de Santarém cerca de 300 empregados, encerrando a dita fábrica, que havia comprado recentemente.
Se é deste "liberalismo progressista" que se está a referir, então estamos conversados! 
Então, bem se pode dar como comprovado o epíteto que a si próprio deu: "Sou um campónio".
Repare-se na idiotice política dessa ideia suicida, ao fazer crer que haveria uma estratégia de sucesso ao reduzir um concelho como o de Abrantes, para um expoente rural, com todos a aderirem ao estatuto social de campónios. Quando são factores económicos predominantes, na vida municipal, o sector industrial, e o sector do comércio e dos serviços. É preciso ser-se de todo, campónio!

O sujeito podia ser tudo o que quisesse. É livre de o ser. Já não é legitimidade para querer ser líder e ao mesmo tempo assumir-se como campónio! Abrantes não pode ficar refém de atitudes campónias. Já nos bastaram os nelsons, os lacões e os pinas. Mais campónios, NÃO!!! 
 

 

BLOGUE PICO do ZÊZERE ABT

INICIADO em 27.10.2007

Nos idos de 1970 torneios sem subsídios mas muito amor e suor...

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Equipa de futebol do Souto, c/ João Pico a capitão da equipa ( 2º em cima à esqª.)

É esta a obra que Sócrates inaugurou e depois mandou "AFUNDAR"...

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Paulo Portas e João Pico vendo o Parque Ribeirinho...

O Urbanizador foi mesmo a Câmara, acreditem!...

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Alta tensão sobre Urbanização Municipal nas Arreciadas

Fados no Rossio ao do Sul do Tejo, ontem no Jantar dos Lyon`s de Abrantes

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Nuno Pico acompanhado à guitarra por Alfredo Gomes e na viola José Mário Moura

CIDAS, em 1975,a água de REGA no SOUTO - 10 anos antes da água dos SMAS! FUI um dos FUNDADORES!

CIDAS, em 1975,a água de REGA no SOUTO  - 10 anos antes da água dos SMAS! FUI um dos FUNDADORES!
E desafiei o então presidente, Engº José Bioucas a ir à albufeira do Castelo de Bode connosco buscar água para a freguesia e para ABRANTES. Só que o Engº riu-se... E só em 2001 é que lá foram à albufeira... Tive razão antes do tempo...

Nascido e baptizado no Souto, comigo não há dúvidas de que sou do Souto de Abrantes

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Retábulo da Matriz do Souto onde João Pico foi baptizado

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