Os SMA não podem ocupar-se do serviço e das tarefas nos ramais de canalização nos prédios que cabem aos empreiteiros de canalizadores devidamente credenciados realizar, como é o caso das empresas titulares de alvará.
A candura e a solicitude dos SMA, que fazem pagar o m3 de água ao preço mais exorbitante de todo o Ribatejo e mais caro do que em Lisboa, é de desconfiar. Principalmente, quando fixam duas tabelas de preço e logo de seguida ressalvam a possibilidade de outros débitos acrescidos, sempre que os SMA achem oportuno fazer essa avaliação a seu belo prazer, já se vê. No fundo: mais papistas do que o papa!
No limite, nunca seria de excluir um orçamento de trabalhos a mais, para substituir a canalização da casa de banho e da cozinha e por aí fora. Safa!
Tudo isto se reveste de alguma estranheza, já que os engenheiros e arquitectos da câmara não podem elaborar os projectos, nem os chefes do urbanismo podem construir prédios. Que me lembre, só o Sócrates é que assinava projectos, mas para as câmaras de outros concelhos fora da Covilhã, onde estava a trabalhar como engenheiro municipal. Valia-se de ser filho do arquitecto dessa câmara. Isto de ser filho de arquitecto traz sempre muitas vantagens.
Porquê os SMA a fazerem-se passar por empreiteiros de canalizadores de pedreiros e roceiros dentro das casas dos privados?
É que não se esclareceu o óbvio, como de resto em tempos já fora abordada neste blog. Os SMA têm que substituir a tubagem de chumbo que ainda existe nos ramais de ligação da água nos prédios do edificado histórico de Tramagal, - nos tais troços antes do olho de boi ou da torneira de fecho, que pertence aos SMA realizar e pagar - como já aconteceu no centro histórico da própria cidade de Abrantes. É de resto uma obrigação imposta pela CE.
A candura e a solicitude dos SMA, que fazem pagar o m3 de água ao preço mais exorbitante de todo o Ribatejo e mais caro do que em Lisboa, é de desconfiar. Principalmente, quando fixam duas tabelas de preço e logo de seguida ressalvam a possibilidade de outros débitos acrescidos, sempre que os SMA achem oportuno fazer essa avaliação a seu belo prazer, já se vê. No fundo: mais papistas do que o papa!
No limite, nunca seria de excluir um orçamento de trabalhos a mais, para substituir a canalização da casa de banho e da cozinha e por aí fora. Safa!
Tudo isto se reveste de alguma estranheza, já que os engenheiros e arquitectos da câmara não podem elaborar os projectos, nem os chefes do urbanismo podem construir prédios. Que me lembre, só o Sócrates é que assinava projectos, mas para as câmaras de outros concelhos fora da Covilhã, onde estava a trabalhar como engenheiro municipal. Valia-se de ser filho do arquitecto dessa câmara. Isto de ser filho de arquitecto traz sempre muitas vantagens.
Porquê os SMA a fazerem-se passar por empreiteiros de canalizadores de pedreiros e roceiros dentro das casas dos privados?
É que não se esclareceu o óbvio, como de resto em tempos já fora abordada neste blog. Os SMA têm que substituir a tubagem de chumbo que ainda existe nos ramais de ligação da água nos prédios do edificado histórico de Tramagal, - nos tais troços antes do olho de boi ou da torneira de fecho, que pertence aos SMA realizar e pagar - como já aconteceu no centro histórico da própria cidade de Abrantes. É de resto uma obrigação imposta pela CE.
Numa primeira abordagem no mandato anterior, com a actual presidente no comando dos SMA até houve a tentativa de fazer debitar essa factura directamente aos consumidores, muitas vezes a pretexto de uma qualquer rotura que surgia com alguma inoportunidade.
O texto dos SMA não esclarece muito bem a situação. Aliás, nem outra coisa seria de esperar de um edital escrito e assinado por Pina da Costa.
O texto começa por querer separar as águas, apontando onde começam e onde acabam os ramais dos SMA e os ramais dos consumidores de água. Há uma fronteira na torneira de fecho ou olho de boi.
Porém, havendo essa fronteira não faz sentido que os SMA venham depois propor a substituição do ramal dos proprietários mediante um orçamento supostamente a preço de saldo, onde até se inclui a abertura de roços e posterior tapamento dos tubos e dos roços, com argamassa de cimento, no traço de 1 de cimento por 4 de areia.
Abertura dos roços cabe a um pedreiro ou roceiro e não a um canalizador. Depois o preçário fala dos tubos polietileno, mas engloba todo o trabalho de abertura de roços e tapamento com argamassa. O custo dos tubos de polietileno ronda os 0,70 € a 1,00 € por metro linear.
Todavia, o trabalho acaba apontado para as secções de 3/4 da polegada a 80,00 € e para a secção de polegada a 95,00, fazendo-se um desconto de 5,00 € caso os proprietários prescindam do tapamento das tubagens com a tal argamassa de cimento e areia.
Salvo melhor e cabal esclarecimento, que o Sr. Pina da Costa não parece ser a pessoa mais indicada para o fazer, afigura-se neste caso, uma hipotética situação de logro.
Os SMA e ao que parece, a sua parceira Abrantáqua não conseguindo substituir os canos de chumbo sem danificar os olhos de boi e a tubagem galvanizada já no troço do ramal que pertence aos proprietários, mais parecem apostados em antecipar um orçamento que possa minorar os prejuízos que lhes caberia por inteiro, propondo uma "vaquinha" nos custos à conta da ingenuidade dos fregueses.
Resta saber, se foi depois de ter sabido estes dias que os fregueses do Tramagal não gostam de ler, - dada a fraca assiduidade à biblioteca da Junta de Freguesia - que o Sr. Pina resolveu escrever aquele edital datado do dia 1 de Março pp. É que a clareza do texto não abona nada a favor de quem queira esclarecer os fregueses.
Não sei o que mais me espanta em tudo isto, se a astúcia dos burocratas se a complacência dos fregueses...
NOTA : Não querendo ferir as susceptibilidades dos inúmeros socialistas do Tramagal sempre gostaria de saber se a mão de obra de roceiros e de pedreiros será recrutada na Vila do Tramagal, - combatendo e minorando os negros efeitos do famigerado desemprego local - ou se vêm da lusa-espanhola Abrantáqua, sendo certo que os SMA não têm assim tantos pedreiros e roceiros ao seu serviço e os canalizadores não abrem nem tapam roços.
NOTA : Não querendo ferir as susceptibilidades dos inúmeros socialistas do Tramagal sempre gostaria de saber se a mão de obra de roceiros e de pedreiros será recrutada na Vila do Tramagal, - combatendo e minorando os negros efeitos do famigerado desemprego local - ou se vêm da lusa-espanhola Abrantáqua, sendo certo que os SMA não têm assim tantos pedreiros e roceiros ao seu serviço e os canalizadores não abrem nem tapam roços.