Tanta pompa e tanta fanfarra e afinal, não havia suporte legal para as despesas das gratificações dos voluntários... País do 3º Mundo?! |
Em 27 de Maio de 2010 o ministro Rui Pereira inaugurou o novo quartel. Falou de " elogiosas baboseiras" e gabou-se da Protecção Civil ter 200 milhões para "estoirar".
O Novo quartel "estoirou" 1, 9 milhões de euros na construção e equipamento e em 2005 já tinha "estoirado" com mais de um milhão de euros na compra dos velhos barracões da ex-Cervinal, quando a Câmara Municipal tinha 22.000 m2 de terreno na Encosta Norte, que chegou a "ceder" a preço de 1 euro o m2 à então famosa "Clínica Ofélia".
A somar a tudo isso, a CMA ainda tinha terreno e edifícios vários no Largo de Sant`Ana e na Defensores de Chaves no valor de umas centenas de milhares de euros.
Resta referir o custo de mais de 150 mil euros pagos ao arquitecto Albano pelo projecto deitado ao lixo, uma vez abandonada a ideia desse quartel a construir na Zona Industrail de Alferrarede Norte.
Um Corpo de Bombeiros Municipais com 80 elementos, quando só um terço eram bombeiros profissionais e dois terços de bombeiros voluntários remunerados a 2 € à hora, acabou numa denuncia - é bom referir que houve denúncia de irregularidades para o IGAL!
Ao IGAL só restava declarar que o processo estava viciado e assente em despesas sem suporte legal.
Estranhamente, o "Comunicado dos Bombeiros" que o blog "Rexistir" prontamente publicou com a habitual ingenuidade da oposição laranja, vem defender a autarquia do sucedido.
Bolas, essa só para "campónios"!
Claro que a autarquia municipal é culpada e foi perdulária durante anos. Nunca acautelou outra gestão mais capaz, dotaando a corporação de um fundo de maneio alternativo e com total transparência. Havia formas de apresentar aqueles pagamentos com um suporte de legalidade. De resto, as denúncias havidas e que trouxeram a Inspecção Geral da Administração Local ao quartel fazendo-a declarar a ausência de suporte legal, diz tudo. A CMA que tudo exige aos munícipes, não tem perdão nesta gestão danosa e de "desvão de escada" a roçar a clandestinidade. Onde é que a gente está?
Será que no Japão também é assim? Não me parece!
UM COMUNICADO de "encomenda"
Breve comentário: A" encomenda" aparece perceptível. O apoucamento na expressão, " Com o fim desta pequena compensação financeira" enferma de evidente resignação, diante do paradoxo, de quem reconhece a existência de uma " formação altamente avançada".
Depois a grosseria de uma indisfarçável e inadmissível referência à "chantagem", ao declararem " a vontade de manter o mínimo de serviço exigido por lei", o que é em si mesmo um claro contra-senso, como se fosse legítimo num serviço de socorros a vidas humanas cumprir-se "os mínimos" e "lavar dali as mãos!!!
Já agora, quem faz ou define os critérios da aferição dos mínimos, por exemplo num desencarceramento?
Claro que o comunicado dos bombeiros é "a voz do dono" e não mostra a mínima vontade de avançar com soluções alternativas. É o deixa andar mais cínico e abjecto que se podia escrever, no interesse do "branqueamento" da negligência grosseira da autarquia.
Os "bens essenciais num Estado de Direito" exigem o contrário de tudo quanto parecem querer acreditar os bombeiros, ao lermos este comunicado.
UM COMUNICADO de "encomenda"
«(...) Com o fim desta pequena
compensação financeira que minimizava o sacrifício pessoal, a formação altamente
avançada existente, era o mínimo para um trabalho de rigor que, reforçamos, é
devido a quaisquer seres humanos e bens.
.
Manifestamos a vontade de
manter o mínimo de serviço exigido por lei, por sentido de dever, mas
vislumbramos uma espiral de degradação severa do socorro e segurança da
população.
.
Não estando contra a
autarquia, que comprovou que fez os possíveis para atenuar esta situação,
lamentamos toda a situação que coloca em causa bens essenciais num estado de
direito.» um excerto final do comunicado dos Bombeiros
Breve comentário: A" encomenda" aparece perceptível. O apoucamento na expressão, " Com o fim desta pequena compensação financeira" enferma de evidente resignação, diante do paradoxo, de quem reconhece a existência de uma " formação altamente avançada".
Depois a grosseria de uma indisfarçável e inadmissível referência à "chantagem", ao declararem " a vontade de manter o mínimo de serviço exigido por lei", o que é em si mesmo um claro contra-senso, como se fosse legítimo num serviço de socorros a vidas humanas cumprir-se "os mínimos" e "lavar dali as mãos!!!
Já agora, quem faz ou define os critérios da aferição dos mínimos, por exemplo num desencarceramento?
Claro que o comunicado dos bombeiros é "a voz do dono" e não mostra a mínima vontade de avançar com soluções alternativas. É o deixa andar mais cínico e abjecto que se podia escrever, no interesse do "branqueamento" da negligência grosseira da autarquia.
Os "bens essenciais num Estado de Direito" exigem o contrário de tudo quanto parecem querer acreditar os bombeiros, ao lermos este comunicado.
NOTA: Claro que comprar 400 pares de sapatilhas para as crianças poderem "pisar" sem riscar o pavimento branquinho das novas escolas é sempre mais fácil.
Faltou foi a presidenta esclarecer como é que o Censos Sénior 2011 da GNR veio encontrar mais idosos a viverem sós e isolados. Só no concelho de Abrantes, 309 idosos vivem sózinhos e 37 isolados. Quando o distrito de Santarém com 2123 idosos desprotegoidos vem no segundo pior distrito do país, a seguir a Bragança.
Gastaram à tripa forra, quando tudo era cor de rosa, uma cor muito bonita... Esqueceram-se, os autarcas e os bombeiros, que estas tropelias pagam-se caro...