Companheiro Paulo Portas, todas as lideranças têm um fim.

ALDEIA de MATO e SOUTO com a sua "UNIÃO" tem o caminho aberto para serem a MAIOR e MAIS PROMISSORA FREGUESIA do CONCELHO de ABRANTES. Basta saber livrar-se uns "certos jumentos" da canga autárquica...

quinta-feira, 15 de março de 2012

4.529 - Com a extinção das 1 500 freguesias a poupança é simplesmente,ridícula


As 1 500 freguesias são uma gota de água 
na Despesa Pública Local
Miguel Relvas sabe tudo...
Qualquer que seja o desfecho que se venha a apurar com a redução do número de freguesias, de uma coisa podemos estar certos: não é com essa ligeireza de métodos que chegaremos à tão desejada e necessária Reforma Autárquica.
A extinção de 1500 freguesias, por regra as mais pequenas a juntar ao recurso à agregação daquelas freguesias urbanas que situadas à porta das sedes camarárias, continuarão necessariamente a exercer uma duplicação de tarefas na área onde fazia mais sentido a intervenção directa da administração municipal. Em ambos os casos apontados, tudo não passa de ruído a mais, para tão fraca e efémera poupança.
Convirá no entanto sublinhar, que muitas das freguesias a eliminar já estavam há muito tempo, a pedir essa extinção.
Começando pelas ditas freguesias rurais, não sei mesmo se o seu definhamento não foi reflexo da redução extrema do número de residentes com capacidade intelectual e maturidade cívica, capazes de trazer às juntas de freguesia a necessária liderança estratégica, que só as elites locais ao longo dos séculos conseguiram manter essa autonomia de matriz paroquial. E falando de matriz paroquial, isso faz realçar desde logo, a figura do pároco subordinada ou associada a uma hierarquia católica, que não deixava de marcar a sua posição, dentro de um estatuto institucional muito próprio e legitimado. A nossa nacionalidade foi acreditada junto de outros estados europeus, por uma bula emanada do próprio Papa.
Para quem como eu, já vem organizando ou assistindo à constituição de listas para as autarquias desde 1976, não pode deixar de sublinhar, – e lamentar! – o artificialismo e a descaracterização desses actos preliminares de convites, de selecção e de escolha, diante de universo cada vez mais escasso em perfis adequados e válidos para o efeito.

Enquanto para as listas municipais ainda vão aparecendo – e sobrando! - muitos professores, alguns advogados com escritórios grandes e clientela escassa, a par dos projectistas, dos fornecedores de materiais, dos empresários sedentos de negócios com as autarquias e os filhos dos nomes mais sonantes e brasonados da terra, a par de um ou outro novo rico, para as juntas de freguesia só mesmo os miúdos da jota, as mulheres que a lei da paridade impõe e uns inexperientes da vida, que se encontram sempre a qualquer esquina, a debitarem sentenças sobre tudo e sobre nada, do que no fim de contas, sempre se recusaram conhecer ou saber avaliar com a profundidade que uma entrega pessoal e um verdadeiro amor à sua terra, a isso os obrigava.
Saltam para a ribalta, porque estão convencidos que chegou a sua vez… Ideias: zero!
Experiência? Onde, em que escola da vida? Um curso de Filosofia?
Não é por acaso, que o penúltimo 1º ministro tinha um curso de engenheiro civil, com diploma passado a um domingo e por fax… o qual chegou mais de uma dezena de anos depois de ter entrado como engenheiro para os quadros técnicos de uma Câmara Municipal, onde o seu pai era um dos arquitectos chefe!!! 

As freguesias, ditas rurais, já há muito que estavam fora do prazo de validade!
No seu colégio eleitoral já não havia disponibilidade de cidadãos experientes, voluntariosos e amigos da sua terra. Como existiu no entusiasmo ingénuo e desprendido dos primeiros anos pós-25 de Abril. E um ou outro quadro técnico, quando existiam, não passavam de estudantes demasiado jovens, à procura de curriculum autárquico: tinham mais para exigir do cargo para que concorriam, do que para dar à sua própria terra, como muitos eleitores ingenuamente, acreditaram. Portanto, com o decorrer dos anos e a amargura das desilusões semeadas, pouco ou nada restava, em que os eleitores pudessem votar conscientes e crentes, numa escolha assertiva.

No limite, a queda acentuada da qualidade e aptidão dos perfis dos candidatos às freguesias acabou por arrastar todos os desempenhos autárquicos, para níveis demasiado baixos e demasiado desprestigiantes, senão mesmo, ruinosos e mortíferos.
Chegados a este patamar de mediocridade electiva, os fregueses que ainda votavam, já não eram os mais crentes, nem o faziam com o sentido do progresso local. Faziam-no por uma questão de “clubite” partidária. E com isso cavavam um fosso cada vez maior, onde a freguesia se ia afundando. Um ano vinha a escola nova, para meia dúzia de anos depois ser encerrada. Ao outro ano, surgia o posto médico, mas partiram os médicos. As casas novas já deixaram de ser uma certeza, para passarem a ser a pistola da roleta russa do PDM. A estrada alcatroada demorou tanto, que quando chegou já não havia quem quisesse vir à terra de carro.
A agregação das freguesias urbanas mais realçam a sobreposição em área e em serviços e tarefas, que a sede camarária, podia e devia chamar a si com total exclusividade. Mas isso pouco importa agora.
De tão habituados, - e conformados! - com os sucessivos encerramentos de serviços, todos eles mais necessários do que a própria sede da junta de freguesia, ninguém espere que a Maria da Fonte desça à rua em defesa do grupo de autarcas eleitos, que espelham bem, o desencontro anárquico do sentido de voto dos eleitores.

MIGUEL RELVAS pode andar descansado?!
Miguel Relvas com a mesma ligeireza que foi um dia à Escola de Alvega, meses antes desta encerrar, não ignora esta desmobilização geral das populações. No limite, terá sido o primeiro a acreditar que o ruído que por aí virá, não passará de ruído. Se temesse outra coisa, a sua proposta não se teria pautado por esta incómoda ligeireza. Para os cidadãos com sentido das responsabilidades, estas propostas conduzidas por Miguel Relvas carregam um travo amargo de desilusão e repulsa.
Acontece, que as sedes das juntas de freguesia são a casa da discórdia, onde a facção vencedora só recolhe 26 % dos eleitores: a escassa maioria apurada entre a metade da população que ainda vai votando. Será sempre fácil encontrar quem desgoste, mas que não irá mexer uma palha para salvar um condenado. Neste país “ é tudo tão difícil, que tudo se perde…”

BLOGUE PICO do ZÊZERE ABT

INICIADO em 27.10.2007

Nos idos de 1970 torneios sem subsídios mas muito amor e suor...

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Equipa de futebol do Souto, c/ João Pico a capitão da equipa ( 2º em cima à esqª.)

É esta a obra que Sócrates inaugurou e depois mandou "AFUNDAR"...

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Paulo Portas e João Pico vendo o Parque Ribeirinho...

O Urbanizador foi mesmo a Câmara, acreditem!...

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Alta tensão sobre Urbanização Municipal nas Arreciadas

Fados no Rossio ao do Sul do Tejo, ontem no Jantar dos Lyon`s de Abrantes

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Nuno Pico acompanhado à guitarra por Alfredo Gomes e na viola José Mário Moura

CIDAS, em 1975,a água de REGA no SOUTO - 10 anos antes da água dos SMAS! FUI um dos FUNDADORES!

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E desafiei o então presidente, Engº José Bioucas a ir à albufeira do Castelo de Bode connosco buscar água para a freguesia e para ABRANTES. Só que o Engº riu-se... E só em 2001 é que lá foram à albufeira... Tive razão antes do tempo...

Nascido e baptizado no Souto, comigo não há dúvidas de que sou do Souto de Abrantes

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Retábulo da Matriz do Souto onde João Pico foi baptizado

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