Os poucos processos resolvidos pelo Tribunal de Abrantes - uma vez retirados para Tomar, as secções do Tribunal de Trabalho e do Tribunal de Família - não justificam de forma alguma a ocupação destas valiosas e interessantes instalações com o que resta do Tribunal de Abrantes.
Depois, não abona mesmo nada à cidade saber que tem ali um edifício daquela nobreza para julgar uns tantos gatunos pilha galinhas, já que os outros "tubarões" nunca comparecem nos tribunais, como toda a gente diz...
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| Dois pisos de parqueamento era quanto bastava e por pouco dinheiro... |
A Colecção Estrada encontrava assim o edifício mais apropriado para a sua exposição. À cautela sempre se poderia manter uma sala de julgamentos, não fosse o caso do Museu e do seu atribulado projecto entre outras situações, poder gerar um acerto de contas final.
Estas barreiras que só envergonham o urbanismo abrantino e os projectistas de renome que se acolheram por Abrantes, bem podiam ser desbastadas para nelas se implantar o mais que necessário parque de estacionamento subterrâneo.
Outra vantagem, reside na existência daquela bateria de retretes públicas todas ali à mão de semear, por baixo do edifício alugado às Finanças de Abrantes, onde antes foi o Grémio da Lavoura.
