Quando muitos por Abrantes esperavam que o Dr. Consciência puxasse dos seus "galões" e dos seus valiosos conhecimentos no meio forense, eis que se limitou a escrever a crónica mais ensarilhada que se lhe conhece.
Pessoalmente, desde que o distinto advogado me respondeu como respondeu, no seu escritório em 2005, que percebi que Abrantes não podia contar com ele para muitas coisas, ao contrário do que se fazia constar pelas esquinas e pelas esplanadas do Centro Histórico.
Não questiono a sua vontade de se manter neutral na disputa autárquica ou nos apoios aos candidatos. Estava no seu direito manter essa neutralidade. Pese, dois meses depois, dessa nossa conversa tivesse contornado essa neutralidade, mesmo à boca das urnas, para vir a dar o seu apoio ao Dr. Pedro Marques, ainda que de forma pouco entusiasta.
Dei conta disso no "Jornal de Abrantes" nessa altura. Onde sublinhei a recusa em participar em qualquer tomada de posição em nome da cidadania. Para isso não contasse com ele, - porque como escrevi na altura e o mesmo nunca o desmentiu - não queria prejudicar o seu escritório de advocacia, com tomadas de posição no âmbito da cidadania municipal. A escrita era outra coisa... Percebe-se, sempre dá mais notoriedade e publicidade aos escritórios...
Não sei se em resposta ao que escrevi ou não, mesmo à boca das urnas, lá surgiu uma crónica no "Primeira Linha" a apoiar o Dr. Pedro Marques - o dono desse semanário - e a lançar um "ataque" contra as Felgueiras, os Valentins, os Isaltinos e todos esses construtores civis...
Tanto quanto se sabe, Fátima Felgueiras foi ilibada. O Bastonário da Ordem Dr. MarinhoPinto, ainda esta semana na TVI dava conta dessa campanha na praça pública, contra a ex-autarca de Felgueiras. Valentim Loureiro também e Isaltino Morais viu-se ilibado de grande parte das acusações, acabando uma última por prescrever. O que não abonou muito a favor do texto dessa sua crónica, nem foi isso que o fez abandonar o patrocínio de dois dos mais badalados construtores civis da região, como foi público.
Pessoalmente, desde que o distinto advogado me respondeu como respondeu, no seu escritório em 2005, que percebi que Abrantes não podia contar com ele para muitas coisas, ao contrário do que se fazia constar pelas esquinas e pelas esplanadas do Centro Histórico.
Não questiono a sua vontade de se manter neutral na disputa autárquica ou nos apoios aos candidatos. Estava no seu direito manter essa neutralidade. Pese, dois meses depois, dessa nossa conversa tivesse contornado essa neutralidade, mesmo à boca das urnas, para vir a dar o seu apoio ao Dr. Pedro Marques, ainda que de forma pouco entusiasta.
Dei conta disso no "Jornal de Abrantes" nessa altura. Onde sublinhei a recusa em participar em qualquer tomada de posição em nome da cidadania. Para isso não contasse com ele, - porque como escrevi na altura e o mesmo nunca o desmentiu - não queria prejudicar o seu escritório de advocacia, com tomadas de posição no âmbito da cidadania municipal. A escrita era outra coisa... Percebe-se, sempre dá mais notoriedade e publicidade aos escritórios...
Não sei se em resposta ao que escrevi ou não, mesmo à boca das urnas, lá surgiu uma crónica no "Primeira Linha" a apoiar o Dr. Pedro Marques - o dono desse semanário - e a lançar um "ataque" contra as Felgueiras, os Valentins, os Isaltinos e todos esses construtores civis...
Tanto quanto se sabe, Fátima Felgueiras foi ilibada. O Bastonário da Ordem Dr. MarinhoPinto, ainda esta semana na TVI dava conta dessa campanha na praça pública, contra a ex-autarca de Felgueiras. Valentim Loureiro também e Isaltino Morais viu-se ilibado de grande parte das acusações, acabando uma última por prescrever. O que não abonou muito a favor do texto dessa sua crónica, nem foi isso que o fez abandonar o patrocínio de dois dos mais badalados construtores civis da região, como foi público.
Já não digo para explicar como é que apareceu em Abrantes numa mesa de honra a caucionar uma candidatura do PSD e agora aponta ao seu parceiro do lado (o ministro Miguel Relvas) todas as desconfianças e mais algumas, como se pode ler deste excerto no Ribatejo:
« (...) Acontece, porém, que o Tribunal do Trabalho de Abrantes tem mais movimento
que o de Tomar, tem sido mais eficaz do que o de Tomar (pelo que tem menos
processos pendentes) e a sua extinção vai obrigar muitas pessoas a percorrerem
cerca de 150 km para irem ao Tribunal do Trabalho de Tomar, numa zona em que não
há transportes públicos ou onde, quando os há, não existe conveniente
coordenação dos transportes com os horários dos Tribunais.
E outro tanto sucede com o outro Tribunal, o de Família e Menores, quando na
Comarca de Abrantes há mais processos do que na de Tomar – nada justificando a
alteração da versão anterior do mapa – que mantinha o Tribunal do Trabalho de
Abrantes e fixava em Abrantes um Tribunal de Família e Menores. Não se pode
ignorar também que no Município de Abrantes residem muito mais operários do que
no de Tomar – sendo os operários quem mais recorre aos Tribunais do
Trabalho.
Os abrantinos e os do Sardoal, do Mação, de Constância, etc., não contestam
que se mantenha o Tribunal do Trabalho de Tomar e que lá passem a localizar-se
outros Tribunais – desde que, naturalmente, não se sacrifiquem às aspirações de
Tomar os residentes no município de Abrantes e nos seus concelhos
limítrofes.
Mão do Relvas; andou aí mão do Relvas ministro; ministro e Presidente da
Assembleia Municipal de Tomar. Meteu a mão nisso o Relvas. De
certeza.
Corre isso por aí.
Não sei se meteu ou não, mas não sou tão ingénuo que me ponha a jurar que
não. Porque, em Portugal, as estradas e as reformas foram sempre feitas de
conformidade com os interesses e as conveniências dos influentes (ou
dos afilhados dos influentes). Não deveria ser assim, mas é. Lá diz o
povo que quem não tem padrinhos morre mouro…
Parece ser o destino de Abrantes – que, reconheça-se, não teve um único
padrinho decente nos últimos 40 anos.»
Dr. Consciência, explique como é que conseguiu ficar-se por aí, sem que tivesse pedido uma intervenção juntamente com o Dr. Santana Maia e o Dr. António Velez, ao ministro Relvas e a mais alguém do Governo PSD/CDS?!
Ao menos, Abrantes lá lhe ficava devedora desse seu gesto em apadrinhar essa reunião com os governantes. E assim talvez pudesse contrariar essa fatalidade, que insinua para o ar, de que Abrantes, "não teve um único padrinho decente nos últimos 40 anos".
Nisso concordo inteiramente. Embora não absolva, de modo nenhum, a sua total omissão protectora, sobre Abrantes!
Ao menos, Abrantes lá lhe ficava devedora desse seu gesto em apadrinhar essa reunião com os governantes. E assim talvez pudesse contrariar essa fatalidade, que insinua para o ar, de que Abrantes, "não teve um único padrinho decente nos últimos 40 anos".
Nisso concordo inteiramente. Embora não absolva, de modo nenhum, a sua total omissão protectora, sobre Abrantes!
Não por mim, que fui um ex- empresário da construção civil, embora só depois de cessar essa actividade me candidatei à presidência da Câmara de Abrantes, e sou hoje apenas um simples cidadão vindo lá do norte do concelho, mas que somou mais de 40 anos a servir - graciosamente, sublinhe-se - todas as obras de interesse colectivo e social na freguesia do meu nascimento [ Sociedade Recreativa, Parque Desportivo, Casa do Povo, Centro de Dia e Cooperativa de Irrigação, a CIDAS, para além da Assembleia de Freguesia de que fui presidente e mais tarde vereador substituto, abdicando das passagens a xis escudos por km, desde Sintra onde habitava, até à sede municipal, em Abrantes. Eram mais de 150 km - na ida e outro tanto no regresso - que fiz durante quatro meses de mandato, sem cobrar passagens, quando a lei me facultava esse direito.
Mas isso é um pormenor, que V. Exª irá desvalorizar. Mais a mais, quando agora o afrontei pela sua fraca argumentação. V. Exª sabe que isso não é argumentação que se tenha. Ou que Abrantes merecesse recolher em sua defesa. Com que então quem faz 150 km até Tomar, será que beneficiava assim tanto, ter que vir para o Tribunal de Abrantes, quando esta dista apenas de Tomar 30 km, sem embargo de outro atalho mais favorável ao encurtar dessa aludida distância dos 150 km...